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Lady Gaga, Madonna e mais: como as divas pop mudaram tudo, e vão continuar mudando

As vozes que moldaram o pop e transformaram cultura em atitude

21/06/2025 - 15h07min

Atualizada em: 24/06/2025 - 14h14min

Atlântida

Não é exagero dizer que o pop só é o que é hoje por causa delas. As divas pop não apenas cantam: elas constroem narrativas, lançam tendências, criam movimentos e, muitas vezes, redefinem o que significa ser artista.

Elas não surgem só com uma voz potente e um hit chiclete. Surgem com ideias, visões, identidades fortes e uma coragem absurda de falar o que ninguém tinha dito antes, ou de dizer de um jeito que o mundo inteiro prestasse atenção.

Foi com as divas que o palco deixou de ser só palco e virou espetáculo. A música virou performance, virou visual, virou discurso. Tudo se transforma num grande conceito, pensado nos mínimos detalhes e que nos prende sem deixar espaço.

Enquanto isso, nos bastidores (ou no topo das listas), elas também abriram caminho pra outras vozes. Colaboraram com artistas novos, experimentaram estilos, misturaram gêneros e mostraram que não existe fórmula certa, o que existe é verdade, autenticidade e atitude.

Desde os anos 80 até agora, cada uma delas deixou sua marca - e não foi só nos charts -.

Madonna 

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Ela foi quem chutou a porta. Nos anos 80, falou abertamente sobre sexualidade, religião, feminismo e liberdade de expressão num tempo em que isso era escândalo. Criou eras visuais, reinventou sua imagem várias vezes e virou a blueprint pra tudo que viria depois.

Lady Gaga 

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Gaga transformou o pop em arte performática. Misturou moda, teatro, crítica social e representatividade LGBTQIAPN+ de forma nunca antes vista no mainstream. “Born This Way” não foi só um hit,  é até hoje um hino de libertação pra milhões.

Britney Spears 

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A princesa do pop mudou o marketing pop, a forma de lançar clipes e o conceito de estrela global nos anos 2000. Ela foi a cara da cultura pop por uma década inteira. E sua trajetória também trouxe à tona discussões importantes sobre controle, mídia, saúde mental e autonomia feminina.

Beyoncé 

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Queen B levou o padrão de performance a um novo nível. Misturou excelência artística com militância racial e feminista. “Lemonade” não é só um álbum visual, é o seu manifesto. Hoje, ela representa não apenas uma artista, mas um movimento de orgulho, ancestralidade e poder.

Rihanna

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Nossa revendedora de produtinhos favorita, além de dominar a música, também revolucionou a indústria da beleza com a Fenty. Trouxe inclusão real pro mercado com mais de 40 tons de base e mostrou que representatividade importa, e vende muito. Também abriu caminhos na moda e virou referência global de autenticidade e liberdade.

Katy Perry 

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Essa transformou o pop em espetáculo colorido, divertido e seu quintal de mundo de açúcar. Com hits que marcaram uma geração, ela falou sobre autoaceitação, sonhos, rebeldia e liberdade com uma estética visual sempre vibrante e criativa. "Teenage Dream" virou mais que um álbum, virou um estado de espírito. E sua capacidade de unir humor, crítica e emoção fez dela uma das artistas mais icônicas do pop 2010s.

Taylor Swift 

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A loirinha redefiniu o storytelling no pop. Pegou as experiências pessoais e transformou em álbuns inteiros que viram trilha sonora da vida de muita gente. Com suas regravações, mostrou como uma artista pode se reinventar e assumir o controle total de sua carreira.

Miley Cyrus 

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Desde pequena, Miley é sinônimo de transformação. Ela rompeu com a imagem da estrela teen da Disney e reconstruiu sua carreira com autenticidade, ousadia e liberdade criativa. Do country ao rock, do pop psicodélico ao disco, Miley não tem medo de mudar: isso também é revolucionário.

Sabrina Carpenter 

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Representante oficial da nova geração do pop com uma mistura afiada de humor, inteligência emocional e presença de palco. Suas letras sarcásticas e autênticas conquistaram espaço, mostrando que carisma, ironia e vulnerabilidade podem andar juntos em uma artista que está só começando a mostrar todo o seu potencial.

Doja Cat, SZA, Rosalía, Charli XCX, Dua Lipa...

Essas e tantas outras continuam expandindo os limites. Misturam gêneros, quebram padrões e mostram que o pop de hoje é plural, global e cada vez mais autoral.

O que essas mulheres têm em comum? Elas não se limitam.
Cada uma, à sua maneira, rompeu com padrões, criou novas estéticas e trouxe temas importantes pra conversa pública. Mais do que dominar as paradas, elas influenciam moda, comportamento, linguagem e principalmente: a forma como a gente se expressa.

E é por isso que, sim, elas seguem mudando tudo. Porque o pop, com elas, nunca é só música. É presença. É cultura em movimento.


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