Em agosto de 2010, o mundo conheceu o início de uma nova era. Com nuvens de algodão-doce, visuais vibrantes e refrões que grudaram na mente de uma geração inteira, Katy Perry lançava o icônico Teenage Dream. Agora, quase 15 anos depois, a gente olha pra trás com aquele sorriso nostálgico e tem uma certeza: esse álbum não foi só uma fase, foi o momento.

Um sonho adolescente que virou realidade pop

Teenage Dream é o segundo álbum de estúdio de Katy Perry pela Capitol Records, lançado oficialmente em 24 de agosto de 2010. A cantora já tinha um trabalho divulgado antes disso, por uma gravadora bem menor e sem números expressivos. 

De cara, o projeto já chegou com tudo: pop colorido, produção afiada e letras que falavam tudo que queríamos de forma leve. Era a playlist perfeita para os dos jovens da época. Com participações de Snoop Dogg (California Gurls) e Kanye West (E.T.), o álbum trouxe uma mistura que definiu o pop da década de 2010.

Mas não foi só na estética que ele brilhou. Katy entrou pra história como a única mulher (e única artista do século XXI até hoje!) a emplacar cinco singles de um mesmo álbum no topo da Billboard Hot 100:

• California Gurls (feat. Snoop Dogg)
• Teenage Dream
• Firework
• E.T. (feat. Kanye West)
• Last Friday Night (T.G.I.F.)

Só pra ter noção do impacto: o single Teenage Dream foi certificado sete vezes platina nos EUA e liderou a Billboard por duas semanas. Era hit atrás de hit.

Números que brilham até hoje

O desempenho comercial de Teenage Dream foi tão impressionante quanto seu impacto cultural. Desde 2010, o disco vendeu:

• 3,1 milhões de cópias nos Estados Unidos, figurando entre os 40 álbuns mais vendidos da Billboard 200
• 1,3 milhão no Reino Unido, com cinco certificados de platina
• E mais de 8 milhões de cópias no mundo todo

E em 2024, pra celebrar os 14 anos desse clássico, uma edição especial em vinil duplo foi lançada, resgatando o hype com fãs antigos e novos,  afinal quem resiste a essa capa icônica da Katy deitada numa nuvem doce?

Muito além da sonoridade

Além das músicas, Teenage Dream ficou marcado por seu universo visual inconfundível. A capa foi criada pelo artista Will Cotton, e toda a estética do álbum flertava com um mundo doce, surreal e vibrante, quase como um conto de fadas. A ideia inicial era algo surfista dos anos 60, mas acabou virando o “Candyfornia” que até hoje é referência.

E não dá pra falar desse marco sem lembrar da turnê mundial que passou pelo Brasil! Em setembro de 2011, a California Dreams Tour trouxe toda essa estética e energia para os palcos brasileiro, com direito a figurino psicodélico e cenário com cupcakes gigante.

Foi nessa vinda ao Brasil que a cantora enfrentou um dos momentos mais marcantes entre o encontro da sua vida pessoal e profissional. Apenas algumas horas de subir ao palco em São Paulo, ela recebeu uma mensagem de texto de seu então marido Russel Brand com um pedido de divórcio. 

Katy já estava se preparando para o espetáculo e cogitou cancelar o show, mas acabou mantendo o show. Sabemos disso pois o acontecido foi registrado no documentário “Katy Perry: Part Of Me”, com gravações oficiais da turnê.

O que poderia ter sido

Aqui um nome curioso entra para por a sua mão de rei Midas (onde tudo que toca vira ouro): Benny Blanco foi convidado para fazer parte da produção do álbum. 

Quando isso aconteceu, grande parte do trabalho já tinha acontecido, como a escolha dos dois primeiros singles que ditariam o rumo do álbum: "Part Of Me" e "The One That Got Away". 

Apesar das canções terem sim virado singles da Era, o planejamento de que estes fossem os primeiros e a cara do álbum mudaram quando as produções de Benny foram acontecendo e evoluindo nas músicas. 

Foi quando ele refez algumas batidas e toques icônicos e memoráveis em "California Gurls" e "Teenage Dream" que o que já estava certo virou de cabeça para baixo e as cores algodão doce entraram para a estética que conhecemos hoje. 

Teenage Dream continua brilhando

Mesmo depois de quase 15 anos, o legado de Teenage Dream continua fortíssimo. Ele não só foi a trilha sonora de uma geração, como também pavimentou o caminho para várias artistas pop que vieram depois.