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De Taylor Swift a Justin Bieber: os artistas que já foram empresariados por Scooter Braun 

Polêmico e influente, Scooter Braun já agenciou estrelas como Ariana Grande, Demi Lovato e Kanye West — mas muitos pularam fora

11/06/2025 - 12h08min

Atlântida
Reprodução
Taylor Swift, Scooter Braun e Justin Bieber

Tudo começou com uma treta que o pop nunca vai esquecer: em 2019, Taylor Swift descobriu que suas masters — ou seja, os direitos das gravações originais de seus seis primeiros álbuns — haviam sido vendidas para ninguém menos que Scooter Braun, empresário conhecido por gerenciar a carreira de Justin Bieber.

A venda foi feita pela gravadora Big Machine, e o problema é que Taylor já havia deixado claro que não queria Braun com esse poder nas mãos. O resultado? Um post explosivo nas redes sociais, acusações públicas e uma guerra fria que redefiniu as regras do jogo.

Como resposta, Taylor lançou as Taylor’s Versions, regravando seus álbuns antigos e transformando um golpe de bastidor em case de marketing (e de justiça poética).

Mas por que isso tudo importava tanto? Porque Scooter Braun não era só um nome qualquer: ele era, até então, o empresário das maiores estrelas do pop — incluindo algumas com histórias entrelaçadas com a de Taylor.

A tríade do caos: Taylor Swift, Justin Bieber e Kanye West

Scooter descobriu Justin Bieber no YouTube e transformou o menino canadense em um fenômeno global. A relação dos dois sempre foi vista como de confiança absoluta, mas rumores em 2023 apontaram que até Bieber estaria se afastando do empresário. Oficialmente, nada confirmado — mas a fumaça tá densa.

Já Kanye West foi brevemente empresariado por Braun em 2018, em um período turbulento até para os padrões do rapper. E vale lembrar: Kanye foi um dos pivôs da briga entre Taylor e Braun, já que Scooter também teria participado da negociação do infame videoclipe de “Famous” — aquele com uma versão em cera da Taylor Swift nua, sem consentimento.

Tudo isso ajudou a transformar Scooter Braun numa figura cercada por polêmica: um empresário brilhante para alguns, vilão definitivo para outros.

5 artistas que são (ou foram) agenciados por Scooter Braun

Além de Bieber e Kanye, o casting de Scooter Braun já reuniu algumas das maiores estrelas da música. Algumas ainda estão com ele. Outras, nem tanto.

1. Ariana Grande

Durante o auge da sua carreira (Dangerous Woman, Sweetener, Thank U, Next), Ariana foi representada por Braun. Em 2023, surgiram rumores de que ela teria encerrado a parceria, o que nunca foi oficialmente confirmado.

2. Demi Lovato

Entrou para o time de Braun em 2019, em um momento delicado de retomada na carreira. Em 2023, ela anunciou a saída, alegando que a separação foi amigável. Mas fica a dúvida: seria coincidência ou tendência?

3. The Kid LAROI

Estourou mundialmente com “Stay” (feat. Bieber), mas deixou a SB Projects logo depois do sucesso. O timing levantou sobrancelhas.

4. J Balvin

Fechou com Braun em 2021 para expandir sua presença nos EUA, mas pulou fora dois anos depois.

5. Idina Menzel

Sim, até a Elsa de “Let It Go” passou pelo escritório de Braun. Também saiu discretamente em 2023.

Outros nomes notáveis

  • Tori Kelly
  • Carly Rae Jepsen
  • Psy
  • Dan + Shay
  • Black Eyed Peas (em colaborações pontuais).

O império de Scooter em transformação

De 2022 pra cá, muita coisa mudou. Braun assumiu um cargo executivo na HYBE America, gigante da indústria do K-pop, o que indica uma virada para o lado corporativo da música.

Na prática, ele parece estar deixando de lado o gerenciamento direto de artistas para focar em estratégias de negócios globais — fusões, aquisições e expansão de mercado.

Com isso, uma debandada silenciosa (ou nem tanto) começou. E, embora ainda seja uma figura poderosa nos bastidores, o domínio de Scooter Braun sobre o pop parece estar entrando em nova fase.

Amor, ódio e contratos

Scooter Braun é uma figura central na indústria da música. Seja descobrindo talentos, agenciando superestrelas ou protagonizando tretas épicas, seu nome está sempre no centro da conversa — por talento, por estratégia, e, muitas vezes, por controvérsia.

No fim das contas, ele pode não ser amado como os artistas que representou. Mas uma coisa é certa: ninguém chega tão longe no pop sendo só figurante.


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