
O caso que chocou o Brasil em 2008 volta aos holofotes em um novo documentário da Netflix. “Caso Eloá: Refém ao Vivo” acaba de chegar ao catálogo da plataforma e promete contar um dos crimes mais marcantes da história recente do país.
A história que parou o Brasil
A produção relembra o sequestro da jovem Eloá Pimentel, de apenas 15 anos, que foi mantida em cárcere privado pelo ex-namorado Lindemberg Alves, de 22, na cidade de Santo André (SP). O crime começou em 13 de outubro de 2008 e durou mais de cem horas, sendo transmitido ao vivo pela televisão.
Por não aceitar o fim do relacionamento, Lindemberg manteve Eloá e uma amiga presas em um apartamento, cercado pela imprensa e pela polícia. O caso terminou tragicamente com a morte da adolescente após a invasão do local pelas forças policiais.
O que mostra o documentário Caso Eloá: Refém ao Vivo
Com direção de Cris Ghattas, que também comandou os documentários O Caso Celso Daniel (2022) e Isabella: O Caso Nardoni (2023),“Caso Eloá: Refém ao Vivo” aborda reconstituições, imagens de arquivo, trechos inéditos do diário da jovem e depoimentos de quem viveu de perto o drama.
Entre os entrevistados estão Douglas Pimentel, irmão de Eloá, e Grazieli Oliveira, amiga que também foi feita refém e fala pela primeira vez sobre o trauma. Jornalistas e autoridades que acompanharam o caso ajudam a reconstruir a cronologia e a dimensão do episódio, que levantou debates sobre violência contra a mulher, sensacionalismo na mídia e falhas na segurança pública.
Onde assistir
“Caso Eloá: Refém ao Vivo” está disponível exclusivamente na Netflix, sem custos adicionais para os assinantes do streaming. O documentário já figura entre os títulos mais assistidos da semana e deve movimentar novamente as redes sociais.

