
A nova novela das nove da Globo marca a estreia de Grazi Massafera em um papel de vilã. Em Três Graças, ela interpreta Arminda, personagem densa, ambígua e construída para provocar. Após anos atuando em papéis mais “heróicos”, Grazi agora chega a sua era má.
Enquanto isso, o público se despede da icônica Odete Roitman, no reprise de Vale Tudo, considerada uma das maiores vilãs da TV brasileira.
Com esse duplo movimento de fim de uma era e o começo de uma nova, vale revisitar aquelas mulheres más que deixaram sua marca na história das novelas (e no coração dos telespectadores, né?).
As maiores e melhores vilãs da TV brasileira, segundo a ATL
Odete Roitman (Beatriz Segall) – Vale Tudo
Odete Roitman é a empresária implacável da trama de 1988–89, que não hesita em manipular, humilhar e impor seu poder no mundo dos negócios e da alta sociedade. A trajetória da vilã é marcada por disputas cruéis e o desfecho da sua morte impactante virou um dos momentos mais icônicos da teledramaturgia brasileira.

Nazaré Tedesco (Renata Sorrah) – Senhora do Destino
Em Senhora do Destino, entre 2004 e 2005, Nazaré Tedesco se destacou como uma vilã manipuladora e cheia de artifícios para manter status e poder. Seus gestos provocativos, bordões históricos e a mistura de humor com maldade a tornaram um dos maiores nomes da vilania na televisão.

Carminha (Adriana Esteves) – Avenida Brasil
Na novela Avenida Brasil, que estreiou em 2012, Carminha foi a vilã moderna que era ambiciosa, praticava violência psicológica e uma lutava pelo poder dentro e fora de casa. Criada em um lixão e depois inserida em uma mansão, ela é o conceito literal de madrasta malvada, a protagonista de uma trama de vingança que parou o país.

Raquel (Glória Pires) – Mulheres de Areia
Na trama de 1993, Raquel é a irmã gêmea ambiciosa, que vive à sombra de Ruth, e não mede esforços para tomar seu lugar. Sua vilania nasce da inveja familiar e da necessidade de ascensão, se tornando símbolo de crueldade e desejo de poder dentro de uma narrativa que mistura drama, identidade e traição.

Branca Letícia (Susana Vieira) – Por Amor
Em Por Amor, lançada em 1997, Branca Letícia representa a vilania de classe, atuada com frieza e elegância. Desde o início, a personagem usa seu status social, sua postura refinada e suas falas afiadas como armas para humilhar e controlar os que considera inferiores. É um modelo de antagonismo sofisticado e calculista.

Maria Altiva (Eva Wilma) – A Indomada
Também em 1997, em A Indomada, Maria Altiva encarna a vilã do interior que mistura grosseria, inveja e poder. Ela comanda o núcleo da “Casa de Campo” com mão de ferro, despejando insultos, exigindo obediência e mantendo o protagonismo de forma cruel e memorável.

Cristina (Flávia Alessandra) – Alma Gêmea
Em 2005, na novela “Alma Gêmea”, Cristina é a vilã sedutora e dissimulada que deseja o cunhado a qualquer custo, mina relações e usa o charme como arma. Sua atuação é marcada pela ambição e pela manipulação emocional, fazendo dela uma das vilãs mais venenosas da década.

Perpétua (Joana Fomm) – Tieta
Na novela Tieta (1989), Perpétua se destaca por sua moral aparente e pela inveja velada que sente da irmã Tieta. Sempre de luto e envolvida em intrigas familiares, ela é uma vilã da hipocrisia: finge virtude enquanto tramava vinganças silenciosas, se consolidando como um símbolo da rivalidade disfarçada de família.


