
A Apple oficializou o lançamento do passaporte digital integrado ao iPhone, permitindo que o documento seja armazenado e utilizado diretamente no app Wallet. A verificação acontece por Face ID, eliminando a necessidade de apresentar a versão física.
Por enquanto, a novidade vale apenas para passaportes dos Estados Unidos, mas especialistas garantem: o movimento é simbólico e marca uma virada histórica na digitalização dos documentos internacionais.
Mais do que praticidade, a solução aponta para um futuro em que todos os elementos essenciais para viajar estarão integrados em um único dispositivo.
O que muda com documentos totalmente digitais?
A digitalização total de documentos traz benefícios, mas também abre debates importantes:
- Segurança e privacidade: armazenamento criptografado e autenticação biométrica elevam o nível de proteção, mas exigem padrões globais.
- Infraestrutura internacional: aeroportos e fronteiras precisam adaptar sistemas para ler e validar documentos digitais.
- Inclusão e acessibilidade: a medida só funciona plenamente quando todos os viajantes tiverem acesso à tecnologia necessária.
Mesmo com desafios, governos e empresas do setor veem o passaporte digital como um caminho inevitável.
Ainda restrito a poucos usuários, o passaporte digital da Apple deve acelerar uma transformação global. Em poucos anos, documentos físicos podem se tornar exceção.

