
Zoar faz parte, mas até zoeira tem limite. E quando vira humilhação, perseguição e ofensa constante nas redes, o nome disso é cyberbullying — e não tem nada de engraçado.
O termo não é novo, mas os casos só crescem. Com o celular o tempo todo na mão e o dedo rápido no teclado, muita gente acha que pode tudo atrás de um @ anônimo. Só que as consequências vão muito além da tela.
Mas o que é exatamente o cyberbullying?
É quando alguém usa a internet, redes sociais, mensagens ou até memes para ofender, ameaçar, excluir ou expor outra pessoa. Pode ser com piadinhas maldosas, comentários repetitivos, montagens constrangedoras ou perseguição digital. E sim, pode destruir a autoestima e a saúde mental de quem está do outro lado.
Segundo dados recentes, adolescentes e jovens são os mais afetados. E tem mais: o cyberbullying pode gerar processos judiciais, expulsão de escolas e até demissão no trampo.
“Ah, mas era só brincadeira…”
Se alguém disse que doeu, não é brincadeira. O que parece leve para um pode ser o gatilho de crise de ansiedade para outro. Internet é terra livre, mas não é terra sem lei.
O que fazer se você for vítima?
- Não responda com mais ódio.
- Salve as provas (prints, links, datas).
- Denuncie: nas redes e também, se for o caso, legalmente.
- Fale com alguém de confiança: amigos, família, profissionais.
E se você vê isso acontecendo com alguém?
Não seja cúmplice. Ficar calado ou curtir post ofensivo é dar palco para o agressor. Chamar atenção para o erro e apoiar quem está sofrendo faz mais diferença do que você imagina.
Internet boa é internet com respeito. Bora cuidar do que a gente posta, compartilha e comenta? É fácil não ser um babaca online.