
Nos últimos anos, os projetos de extensão deixaram de ser um “extra” no currículo para se tornarem parte fundamental da formação superior no Brasil. E não é à toa: eles são a base do tripé ensino–pesquisa–extensão determinado pelo MEC e hoje precisam ocupar, obrigatoriamente, pelo menos 10% da carga horária dos cursos de graduação, como uma forma de garantir que todo aluno viva experiências práticas antes de se formar.
Na prática, extensão é isso: a universidade olhando para fora. É o conhecimento produzido dentro da instituição sendo colocado a serviço de comunidades, serviços públicos, empresas, ONGs e diferentes setores da sociedade. Uma troca onde todo mundo ganha, sobretudo os estudantes, que vivenciam desafios reais com impacto direto no currículo.
O que é um projeto de extensão?
Projeto de extensão é qualquer atividade em que a universidade aplica seus conhecimentos para resolver problemas reais. Pode ser atendimento jurídico gratuito, consultorias de design, ações de saúde em bairros vulneráveis, oficinas culturais, mutirões, projetos de tecnologia, entre outros.
Essas iniciativas são sempre orientadas por professores e contam com a participação ativa dos estudantes, que atuam como protagonistas, colocando em prática o que aprenderam em sala de aula, indo muito além dela.
Por que isso pesa tanto no currículo?
Em um mercado competitivo, contratar alguém que só conhece a teoria já não é suficiente. As empresas procuram estudantes que tenham vivido a prática, enfrentado problemas reais e desenvolvido as famosas soft skills (comunicação, organização, liderança, resolução de conflitos, autonomia).
E é aí que os projetos de extensão fazem diferença:
Colocam o estudante em contato direto com a profissão
Ao atender clientes reais, participar de ações sociais ou desenvolver soluções para comunidades, o aluno experimenta a rotina profissional antes mesmo do estágio.
Criam “histórias profissionais” para contar em entrevistas
Processos seletivos valorizam experiências reais. Um projeto de extensão bem descrito muitas vezes vale mais do que cursos extras.
Ampliam o networking
Muitos estudantes encontram estágios, freelances e até empregos por meio de contatos iniciados em projetos.
Desenvolvem competências que não aparecem na grade curricular
Organização, trabalho em equipe, atendimento ao público, olhar crítico e responsabilidade social, todos cultivados na prática.
Valorizam o currículo pela atuação social
A formação cidadã se tornou um diferencial. Empresas querem profissionais que entendam o impacto do seu trabalho na sociedade.
Extensão na prática: como diferentes projetos aproximam estudantes do mercado
Instituições de ensino superior em todo o país desenvolvem iniciativas que levam estudantes para fora da sala de aula e os colocam em contato direto com demandas reais da sociedade. Esses projetos envolvem cursos diversos, impactam comunidades e oferecem experiências profissionais concretas, sempre com orientação docente e participação ativa dos alunos.
Entre os exemplos que ilustram bem como a extensão acontece na prática estão iniciativas desenvolvidas na UniRitter, que ajudam a traduzir essa vivência profissional para diferentes áreas.
- Pet Acolhe;
- Clínica Integrada de Saúde;
- Complexo Médico Veterinário;
- NAF (Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal);
- NPJ (Núcleo de Práticas Jurídicas);
- Cartilha ABRIGAR (guia prático com diretrizes para organização de abrigos humanitários em contextos de desastres e emergências).
Quando extensão vira transformação
Ao aproximar estudantes da realidade profissional, projetos de extensão ampliam repertórios, fortalecem competências e abrem portas que frequentemente se tornam estágios, pesquisas, TCCs e até primeiros empregos.
No fim, trata-se de formar profissionais mais completos, tecnicamente preparados, socialmente conscientes e prontos para produzir impacto dentro e fora da universidade.
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