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Intercâmbio na graduação: um passaporte para novas oportunidades

Viver meio período da sua graduação em outro país pode transformar sua trajetória acadêmica, profissional e pessoal

31/10/2025 - 08h30min

Reprodução/Internet
Universidade de Harvard.

Participar de um programa de intercâmbio durante a graduação significa mais do que viajar: é cursar, em outro país, disciplinas que fazem parte do seu curso no Brasil e voltar com uma bagagem que vai muito além dos livros. Assim como as bolsas de doutorado sanduíche oferecem essa experiência para pós-graduação, há oportunidades para estudantes de graduação que desejam ampliar horizontes acadêmicos e profissionais.

Estudar fora do país oferece vivência internacional, contato com outras culturas, domínio de idioma, e pode funcionar como um diferencial competitivo no currículo.

Por que investir em intercâmbio na graduação?

Estudos mostram que estudantes que participam de programas de intercâmbio relatam melhorias significativas em habilidades de comunicação, adaptabilidade, autoconfiança e consciência intercultural. Por exemplo: a equipe da Queen Mary University of London verificou que 52% dos estudantes que passaram por intercâmbio disseram que suas habilidades de comunicação melhoraram muito.

Um levantamento da Institute of International Education (IIE) mostrou que 93,6% dos estudantes de primeira geração que foram estudar fora completaram o curso em até seis anos, contra 58,4% daqueles que não foram. Outros dados também indicam que intercâmbio pode impulsionar a formação de cidadãos globais, aumentar a tolerância a diferentes culturas e acelerar amadurecimento pessoal.

Além disso, dados da University of Alberta, mostram que estudantes com experiência de intercâmbio têm taxa de emprego muito maior: 97% encontraram trabalho em até 12 meses após graduação, contra 49% de graduados sem essa experiência.

Sob essa ótica, o intercâmbio se transforma quase em passaporte para oportunidades, tanto por ampliar a rede de contatos internacionais quanto por demonstrar aptidão para lidar com desafios além do âmbito local.

Como o intercâmbio beneficia você e a universidade

Quando você faz intercâmbio, não é só você que ganha: a universidade de origem também se beneficia. Ao voltar, você pode trazer novas ideias, métodos de pesquisa ou perspectivas acadêmicas que a host institution adotou e somar à infraestrutura institucional brasileira.

Para você, essa vivência representa:

  • uma narrativa forte no currículo (“fiz parte de um programa internacional”)
  • domínio de idioma e vivência prática
  • maturidade, autonomia e adaptabilidade (qualidades cada vez mais demandadas)

Como se inscrever e se preparar

Tem vontade de fazer intercâmbio e não sabe por onde começar? Siga o passo a passo abaixo para dar o pontapé inicial na sua jornada:

  1. Busque o setor certo da sua instituição: no Brasil, geralmente é o Departamento de Mobilidade Acadêmica ou o Departamento de Relações Internacionais que gerencia intercâmbios bilaterais.
  2. Fique atento aos editais: acompanhe os prazos, requisitos e documentos exigidos pela sua universidade.
  3. Mantenha um bom desempenho acadêmico: notas altas são quase sempre um critério importante, afinal, você precisa demonstrar qualificação.
  4. Domínio do idioma exigido: se for fazer intercâmbio em país onde o idioma é outro (inglês, espanhol, francês etc.), certifique-se de atender aos níveis exigidos.
  5. Antecedência nos documentos: prepare com calma carta de motivação, currículo, certificado de idioma, histórico escolar, cartas de recomendação etc.
  6. Carta de recomendação de qualidade: peça para professores que conhecem bem seu perfil, suas competências e ambições.

Fatores a considerar na escolha do destino

  • Idioma: se o idioma for muito difícil para você e estiver fora de sua zona de conforto, talvez acompanhar aulas avançadas seja um desafio. Mas preste atenção, porque isso pode atrasar a sua formatura.
  • Cursos disponíveis na instituição anfitriã: verifique se há disciplinas que se encaixam no seu currículo ou se serão aproveitadas no Brasil.
  • Custo de vida no país de destino: mesmo com bolsa, os custos de moradia, alimentação e transporte variam muito.
  • Existência de bolsas ou isenção de taxas: algumas universidades oferecem apoio específico ou acordos que reduzem custos.
  • Alinhamento com seus objetivos acadêmicos ou profissionais: estudar no exterior vale mais quando o lugar serve aos seus planos futuros, não apenas pela experiência em si.

Imagine você, estudando parte da graduação em outro país, conhecendo novos métodos, colegas de diversos cantos do mundo, ganhando fluência linguística, adaptabilidade e uma rede internacional. No retorno, não será apenas sua bagagem de estudos que sobra: serão histórias, aprendizados, competên­cias que impressionam recrutadores, professores e futuros parceiros profissionais.

Não espere que a oportunidade caia no seu colo. Visite o departamento da sua universidade, entenda todas as etapas, trace seu plano e ponha em ação.

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