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PIX: como a economia no Brasil foi transformada com o novo modelo de pagamento?

Nova era financeira: rápida, acessível e digital

19/07/2025 - 08h00min

Atlântida

Desde o seu lançamento em novembro de 2020, o PIX mudou completamente a forma como os brasileiros lidam com dinheiro. Criado pelo Banco Central, o sistema instantâneo de pagamentos se tornou uma das maiores inovações da história recente do país. 

Mas PIX: como a economia no Brasil foi transformada com o novo modelo de pagamento? A resposta envolve inclusão financeira, redução de custos, maior agilidade nas transações e um novo comportamento de consumo.

Uma revolução em tempo real

O PIX funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, e permite transferências em segundos entre contas bancárias, carteiras digitais e até instituições diferentes. 

Antes, transações como TEDs e DOCs eram limitadas ao horário comercial e podiam levar dias para serem concluídas — além de envolverem taxas. Com o PIX, tudo isso se tornou coisa do passado.

Em menos de cinco anos, mais de 150 milhões de usuários já aderiram ao sistema, segundo dados do Banco Central. 

E isso inclui desde grandes empresas até vendedores ambulantes, passando por profissionais autônomos e consumidores comuns.

Inclusão financeira na prática

Um dos maiores impactos do PIX foi a democratização do acesso ao sistema bancário

Pessoas que antes evitavam abrir contas ou realizar transações por causa de taxas ou burocracia agora usam o celular para fazer pagamentos, receber dinheiro e até quitar contas em poucos cliques.

Esse efeito é ainda mais relevante em regiões com menor acesso a agências físicas ou caixas eletrônicos. 

O PIX facilitou o dia a dia de milhões de brasileiros e incentivou a entrada de novos consumidores no ambiente digital.

Menos dinheiro em circulação, mais segurança

Outro ponto importante é a redução do uso de dinheiro em espécie. Com pagamentos mais fáceis via celular, muitos estabelecimentos passaram a aceitar apenas PIX. 

Isso gerou impactos positivos em segurança pública, já que menos dinheiro físico circulando significa menos assaltos e furtos relacionados a valores em espécie.

Além disso, o PIX facilita o controle financeiro pessoal, já que os pagamentos são registrados em tempo real no extrato bancário. É o fim do “dinheiro que some da carteira”.

Benefícios para o mercado e pequenos negócios

Empreendedores e comerciantes também se beneficiaram. 

O PIX eliminou taxas de maquininhas, reduziu o tempo de recebimento (que era de dias, no caso de cartão de crédito ou boleto) e aumentou o volume de vendas.

Para negócios pequenos, como vendedores em feiras, prestadores de serviço e deliverys, o impacto foi gigantesco. 

Muitos passaram a aceitar exclusivamente o PIX como forma de pagamento, simplificando a operação e economizando.

Além disso, o modelo também incentivou a formalização de trabalhadores autônomos, já que diversas carteiras digitais exigem CPF para registro e movimentação via PIX.

Transformações que ainda estão em curso

A chegada do PIX Saque, PIX Troco e o futuro PIX Automático prometem ampliar ainda mais o alcance do sistema. 

As inovações continuam, e o Banco Central já discute como usar o PIX em operações de crédito, investimentos e até no comércio internacional.

Conclusão: o PIX como vetor de transformação econômica

A pergunta “PIX: como a economia no Brasil foi transformada com o novo modelo de pagamento?” pode ser respondida de forma simples: com velocidade, inclusão e inovação. 

O impacto foi profundo — e ainda está em curso. 

O PIX não apenas facilitou pagamentos, como também gerou um novo comportamento de consumo, promoveu mais equidade digital e deu mais autonomia para milhões de brasileiros.

O Brasil se tornou referência mundial em sistemas de pagamento instantâneo. E o melhor: tudo indica que essa transformação ainda está só começando.


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