
Sharon Osbourne abriu uma verdadeira batalha pública e jurídica contra a divulgação de um álbum com demos raras gravadas em 1969, uma fase embrionária do Black Sabbath, antes mesmo do nome que mudou a história do metal. Segundo ela, nenhum integrante da formação clássica deseja que essas faixas sejam lançadas.
A crítica é direta: o material, registrado quando Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward ainda atendiam pelo nome Earth, não representa artisticamente o que a banda se tornou e nunca passou pelo aval deles.
A irritação aumentou quando Sharon afirmou que a banda sequer teve acesso às gravações ao longo dos anos, mesmo após tentativas de recuperá-las. Para ela, o projeto nasce sem transparência e vai contra a vontade explícita dos músicos.
A disputa legal por trás das fitas
O lançamento do disco, chamado The Legendary Lost 1969 Tapes, está sendo organizado por Jim Simpson, ex-empresário que trabalhou com a banda no período inicial. Sharon alega que essas gravações vinham sendo mantidas em sigilo e que só agora estão sendo preparadas para lançamento porque teriam entrado em domínio público, o que permitiria o uso sem pagamento de direitos autorais. Para ela, isso mostra que o projeto é motivado por lucro, não por preservação histórica.
Com a discussão escalando, o lançamento, inicialmente previsto para 2025, foi adiado. Mesmo assim, lojas internacionais já listam possíveis datas entre dezembro de 2025 e fevereiro de 2026, deixando fãs em clima de expectativa e incerteza.

