
Vocês já conseguem sentir daí?
O calor na pele, a alegria de reunir os amigos, de arrastar o chinelo pelo centrinho da praia, de ouvir aquelas músicas que são o som do verão, ou melhor: sentir a verdadeira essência do Planeta Atlântida.
Em 2026, o Planeta Atlântida completa 30 anos de uma história que começou em 1996, aqui no litoral norte do Rio Grande do Sul, onde abriu caminho para se tornar o maior festival de música do Sul do país.
Em sua primeira edição, que celebrava os 20 anos da Rádio Atlântida, o festival já trazia algo que viria a ser sua marca registrada: misturou gêneros, grandes nomes nacionais, estrutura inovadora, áreas de lazer e claro, o sentimento de festa que marca o Planeta até hoje.
Agora, vamos viajar no tempo e relembrar os destaques das primeiras line-ups do Planeta com a gente?
1996: a grande estreia
A primeira edição do Planeta Atlântida aconteceu nos dias 9 e 10 de fevereiro de 1996, em comemoração aos 20 anos da Rádio Atlântida. E já começou com o pé na areia e outro na história. O público, estimado em dezenas de milhares de pessoas, viveu um fim de semana de pura novidade, com música, esportes, diversão e aquele clima de verão.
No palco, um line-up que hoje parece um verdadeiro “hall da fama” da música brasileira. Os Mamonas Assassinas foram o grande destaque da estreia, em uma das últimas apresentações da banda antes do trágico acidente aéreo que abalaria o país. Dividindo o palco com eles, nomes como Titãs, Rita Lee, Fernanda Abreu, Charly García, e representantes da cena gaúcha como Papas da Língua e Maria do Relento.
Veja fotos do primeiro Planeta Atlântida
1997: a consolidação do fenômeno
O sucesso da estreia fez com que o Planeta voltasse no ano seguinte ainda mais ambicioso. Realizado nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro de 1997, o festival apostou em uma estrutura maior e uma programação ainda mais diversa.
O line-up trouxe grandes nomes como Os Paralamas do Sucesso, Lulu Santos, Kid Abelha e Skank, que fazia sua primeira participação e se tornaria presença frequente nas edições seguintes. O público respondeu à altura, lotando a arena e consolidando o Planeta como um dos maiores eventos do calendário jovem no Sul do país.
Veja fotos do segundo Planeta Atlântida
1998: o ano de expansão
Em 1998, o Planeta Atlântida cruzou fronteiras e desembarcou também em Santa Catarina, ganhando uma edição paralela no estado vizinho.
No line-up, a mistura continuava a ser o segredo do sucesso. Subiram ao palco Tim Maia, Rita Lee, Titãs, Daniela Mercury e Gabriel O Pensador, entre outros grandes nomes que representavam diferentes vertentes da música brasileira.

O público estimado chegou a 80 mil pessoas nos dois dias de evento. A edição de 1998 marcou também o amadurecimento da produção e o início da tradição de reunir artistas de estilos variados.
1999: o recorde de energia e estilos musicais
A edição de 1999 trouxe um dos line-ups mais variados até então, unindo o pop-rock nacional ao axé que dominava as rádios naquele final de década. Ivete Sangalo, ainda à frente da Banda Eva, se apresentou ao lado de nomes como Terra Samba, Engenheiros do Hawaii, Pato Fu e Jota Quest.

O contraste entre guitarras e tambores, entre o público dançando e o público pulando, traduzia perfeitamente o espírito do Planeta: um festival para todos os gostos, onde o importante era celebrar juntos.
O evento já operava em larga escala, com estrutura aprimorada, dois dias de shows e um público fiel que aguardava o festival como ponto alto do verão.

2000: a virada para o novo milênio
O ano 2000 marcou um novo patamar para o Planeta Atlântida. Pela primeira vez, o festival trouxe um nome internacional de destaque: a banda australiana Men at Work, famosa por hits como Down Under.

O line-up nacional também veio forte, com apresentações de Ultraje a Rigor, Los Hermanos, Pato Fu e Jota Quest, entre outros. O evento mostrava que estava pronto para atravessar o milênio com o público consolidado e a estrutura cada vez mais profissional.
Trinta anos depois…
Trinta anos depois, o Planeta Atlântida segue sendo o ponto alto do verão gaúcho, e em 2026, a celebração promete ser histórica. A edição acontece nos dias 30 e 31 de janeiro de 2026, na SABA, em Atlântida.
Os ingressos já estão à venda no site uhuu.com.

