Sabrina Carpenter é uma das artistas mais comentadas da atualidade, e não é por acaso. Desde que transitou da Disney para os maiores palcos e premiações da música, ela tem conquistado a atenção mundial com seu talento. 

Mas, junto com a toda essa evolução, também vieram as críticas (infelizmente), especialmente sobre sua imagem. 

A evolução na música

Sabrina começou sua carreira com músicas voltadas para o público jovem. Em 2014, lançou Can’t Blame a Girl for Trying, com letras leves e pegada pop adolescente. Mas a transição começou em 2021, com o single Skin, quando ela trouxe uma sonoridade mais madura e letras que refletiram seu crescimento pessoal e artístico.

Seus álbuns seguintes, como Emails I Can’t Send (2022), Short n’ Sweet (2024) e Man’s Best Friend (2025), concretizaram essa mudança. Videoclipes super criativos e letras mais sensuais mostraram uma artista confiante em expressar sua identidade artística.

Sensualidade, personalidade e liberdade

Uma particularidade de Sabrina está na forma como ela lida com a sexualidade: de maneira mais leve, divertida, para alguns, uma sensualidade "fofinha". 

Essa característica, portanto, divide opiniões: de um lado, pessoas problematizam essa personalidade cute e sensual ao mesmo tempo, e de outro, fãs apoiam Sabrina a se representar como ela realmente gosta. 

Em clipes como Espresso e Please Please Please, que a artista trás esse humor com sensualidade e provocação,  as opiniões foram as mais controvérsias possíveis. 

Recentemente, a capa de Man’s Best Friend, por exemplo, também gerou comentários negativos pela ousadia. O disco é ilustrado por uma fotografia de Carpenter ajoelhada enquanto uma figura masculina a puxa pelos cabelos. O gesto fez com que muitos acusassem a cantora norte-americana de recorrer a velhos pensamentos, que "reduzem as mulheres a animais de estimação".

As críticas, de ontem, hoje e amanhã

Desde os primeiros álbuns, Sabrina enfrenta essas reações mistas. 

Enquanto alguns elogiam sua autenticidade, críticos e internautas mais conservadores questionam a sexualização de sua imagem, considerando que ela poderia se apoiar mais na música do que em aspectos visuais.

Nos álbuns mais recentes, como Man’s Best Friend, parte do público comentou sobre a ousadia dos clipes e a estética super provocativa, enquanto outros aplaudem a artista por explorar sua liberdade e evoluir sem se prender a padrões. Essa polarização é constante: parte da crítica ainda se apega à imagem de “estrela Disney”, enquanto outros veem nela uma figura de empoderamento e liberdade feminina.

O que Sabrina diz sobre as críticas à sua imagem?

Sabrina Carpenter não é de ficar calada. Em recente entrevista ao CBS Mornings, ela também explicou que a imagem faz parte do conceito do álbum:

É estar no controle, estar consciente da sua falta de controle, e saber quando você quer estar no controle.

SABRINA CARPENTER

Em entrevista à CBS Mornings

E ela foi além ao rebater comentários sobre sua sensualidade nos shows da Short n’ Sweet Tour: “Don’t come to the show, and that’s OK”, disse ela à Time, sobre fãs ou mães que questionam seus looks e gestos no palco. Em tradução livre: "Não venha ao show, e tudo bem."