Depois de alguns dias do lançamento, as opiniões estão bem divididas. Man’s Best Friend chegou com a responsabilidade de superar o sucesso de Short n’Sweet, o último álbum da cantora, que catapultou o seu sucesso e deixou a nova diva pop reinando no topo da Billboard por quatro semanas.
Tu pode te surpreender com essa informação: esse é o sétimo álbum da cantora. E, aparentemente, ela levou seis álbuns para finalmente encontrar a fórmula de músicas pop que fazem sucesso. O problema é que depois disso não tem como voltar atrás, muito menos baixar a régua das suas produções. Man’s Best Friend é parecido com o último álbum, mas manteve o nível de qualidade que ela apresentou até aqui.
O disco tem doze músicas, escritas pela Sabrina Carpenter, e uma bônus pra quem garantiu na edição em vinil. Além disso, o fãs também ganharam mais de uma capa: a original causou tanta polêmica que Sabrina resolveu lançar alternativas, que, segundo ela, foram “aprovadas por Deus”. Ela mostrou as opções de capas em um vídeo no seu Tiktok.
As polêmicas sobre as capas de Sabrina
As campanhas de divulgação dos álbuns de Sabrina Carpenter deixam claro que ela é sagaz e bastante irônica. As capas alternativas tem o mesmo tom da capa que foi lançada: todas foram inspiradas em outras produções de mulheres que foram revolucionárias na indústria musical.
Abaixo, na primeira imagem, está a capa do álbum de Sabrina Carpenter. Na segunda imagem, a inspiração.
Capa do álbum da Sabrina
Inspiração para a capa do álbum
Manchild é sucesso nos streamings
O single Manchild chegou ao topo da Billboard e, mesmo três meses depois do lançamento, segue entre as faixas mais tocadas nos streamings, com 300 milhões de plays. Quando lançado, parecia que o álbum seguiria por um bom caminho, com músicas diferentes do que já haviam sido apresentadas. Mas, ouvindo Man’s Best Friend, talvez a gente já tenha escutado algo parecido vindo de Sabrina.
Existe uma percepção de que o álbum tenha sido feito às pressas. Eu concordo e te explico o motivo: Short N Sweet completou um ano de existência em agosto, no dia 23. Man's Best Friend foi lançado no dia 29 de agosto. Por coincidência, é a data de encerramento do período de inscrição online para o Grammy Awards de 2026, que nesse ano tem uma nova categoria estreando: melhor capa de álbum.
Apesar das músicas parecerem repetitivas como PLEASE PLEASE PLEASE e NOBODY SONS, Carpenter trabalha com instrumentos incomuns, incluindo clavinete, cítara e agogô, fazendo também alusões a ABBA e Fleetwood Mac. E isso é um ponto bem positivo.
A história do álbum é interessante: desde a abertura, Carpenter passa o álbum inteiro distribuindo amor e queixas pros seus amantes. Ela narra os processos de término do jeito que realmente são: com tristeza, interesse por outras pessoas, mas ainda consciente de si mesma e do seus desejos.
Clipe de Tears é destaque cinematográfico
Um destaque é o clipe de TEARS. a música é longe de ser uma das melhores, mas o clipe engrandece a produção. À medida que a câmera segue Sabrina pelos corredores curiosos e quartos inclinados da casa, ela se depara com um elenco brilhante de personagens e surpresa caóticas a cada esquina, cheio de referências de filmes de terror e dos anos 80. E claro, Colman Domingo como drag queen ficou incrível.
O meu top 3 de músicas ficou assim:
- Manchild;
- Never Getting Laid;
- House Tour.
Sabrina no Brasil
Faz dois anos que a loirinha não vem pro Brasil. Na última vez, Sabrina se apresentou nas edições carioca e paulista do MITA e também abriu os shows de The Eras Tour da Taylor Swift.
Em 2026, ela volta pro país ainda maior: Sabrina foi confirmada como estrela máxima do pop no Lollapalooza Brasil, que acontece nos dias 20, 21 e 22 de março, no autódromo de Interlagos em São Paulo.
Quer saber mais sobre a crítica de Babi Bitencourt ao novo álbum de Sabrina Carpenter? Assista ao vídeo abaixo, publicado nas redes sociais da comunicadora e da ATL!
