
Sabe aquelas músicas que você canta até hoje, que bombaram nas festas, dominaram as rádios, viraram trilhas de filmes, séries e da nossa própria vida? Pois é… muitas delas nunca chegaram ao primeiro lugar das paradas. A Billboard Hot 100, que ranqueia os maiores sucessos semanais dos Estados Unidos, tem seus critérios – mas nem sempre acerta no coração do público.
A seguir, a gente lista 10 hinos do pop que se tornaram imortais, mesmo sem ter liderado o topo. Hits que marcaram gerações e continuam vivos, mesmo sem uma medalha dourada nas estatísticas.
1. “Toxic” – Britney Spears
📈 Posição máxima: #9 (2004)
Produzida por Bloodshy & Avant, com influência de música indiana e uma vibe eletropop que antecipava o futuro, “Toxic” é simplesmente um marco da carreira de Britney. Levou Grammy, virou símbolo de sensualidade nos anos 2000 e toca até hoje — mas nunca passou do nono lugar na Hot 100. Inacreditável, né?
2. “Girls Just Want to Have Fun” – Cyndi Lauper
📈 Posição máxima: #2 (1984)
Colorida, barulhenta, libertadora. O hino da rebeldia feminina ficou colado no segundo lugar, barrado por “Jump”, do Van Halen. Ainda assim, virou trilha de empoderamento e garantiu a Cyndi um lugar no panteão pop.
3. “Breathe Me” – Sia
📈 Nunca entrou no Hot 100
Você provavelmente lembra dessa música pela cena final de Six Feet Under, que até hoje arranca lágrimas. “Breathe Me” é minimalista, dolorosa e emocionalmente devastadora. E sim: nunca sequer entrou nas 100 mais da Billboard. Um crime.
4. “Dog Days Are Over” – Florence + The Machine
📈 Posição máxima: #21 (2010)
Com aquela energia épica de libertação e os vocais intensos de Florence Welch, essa faixa virou favorita em trilhas e premiações. Mas nunca chegou ao Top 20 nos EUA — um daqueles casos em que o tempo tratou de dar o reconhecimento.
5. “Edge of Seventeen” – Stevie Nicks
📈 Posição máxima: #11 (1982)
Um dos riffs mais icônicos dos anos 80, um vocal inconfundível, e uma canção que influenciou artistas como Beyoncé, que sampleou a faixa em “Bootylicious”. Mesmo assim, nunca entrou no Top 10.
6. “Hung Up” – Madonna
📈 Posição máxima: #7 (2005)
Esse hit usou um sample do ABBA (algo raríssimo na época), dominou o planeta e bateu recordes de #1 fora dos EUA — mas nos Estados Unidos, parou no sétimo lugar. É Madonna sendo Madonna: à frente do tempo e nem sempre compreendida pelas paradas.
7. “Chandelier” – Sia
📈 Posição máxima: #8 (2014)
Explosiva, crua, vulnerável. “Chandelier” mostrou a potência vocal de Sia e virou um clássico instantâneo. O clipe com Maddie Ziegler viralizou, e a música dominou o pop – menos o topo das paradas.
8. “You Don’t Own Me” – Lesley Gore
📈 Posição máxima: #2 (1963)
Com apenas 17 anos, Lesley lançou essa pérola feminista nos anos 60, desafiando as expectativas da época. Foi ousada, foi forte, foi inesquecível. Só não foi número 1 porque… Beatles.
9. “Bad Romance” – Lady Gaga
📈 Posição máxima: #2 (2009)
“Rah-rah-ah-ah-ah…” Quem viveu os anos 2000 sabe o impacto dessa música da Lady Gaga. Figurino, clipe, coreografia, vocal: tudo lendário. Mas o primeiro lugar? Esse foi pra “Empire State of Mind”.
10. “Running Up That Hill (A Deal with God)” – Kate Bush
📈 Posição máxima original: #30 (1985) / #3 (2022)
Kate Bush criou um hino avant-garde que só ganhou o reconhecimento que merecia décadas depois, graças a Stranger Things. Mesmo assim, nem o poder de Max Mayfield levou a música ao primeiro lugar — ficou em #3.
Ser número 1 não é tudo...
Essas faixas mostram que o sucesso verdadeiro vai além de estatísticas. Ele se mede em memórias, referências culturais, covers, danças no TikTok e arrepios na espinha.
São músicas que não precisam do topo da Billboard pra serem eternas.
Então, na próxima vez que alguém falar que “só hit é o que vai pro número 1”, mostra essa lista.
Porque, como já dizia Cyndi: as garotas (e os clássicos) só querem se divertir — com ou sem troféu.