
Na onda do "viva o momento", Sabrina Carpenter disse que está considerando proibir o uso de celulares em seus shows – e tem motivo de sobra! A cantora, que está finalizando seu novo álbum Man's Best Friend, apareceu na Rolling Stone dizendo que essa ideia surgiu depois de ter comparecido ao show do Silk Sonic (Bruno Mars + Anderson Paak) em Las Vegas, onde os aparelhos eram retidos durante o espetáculo.
Segundo Sabrina, a experiência lembrou a vibe dos anos 70: "Todo mundo cantando, dançando, olhando um para o outro e rindo. Senti que estava ‘lá’ de verdade". A ideia é que, sem o celular à frente, o público se conecte pessoalmente com a performance – e com a cantora.
“Isso vai irritar meus fãs, mas vale a pena”
Em entrevista, Sabrina Carpenter admitiu: “isso vai irritar meus fãs, mas absolutamente [vou considerar isso]”. Ela até brincou que, conforme envelhece na estrada — “não vou querer selfies com zoom na minha cara quando tiver 80 anos”.
Por enquanto, não há plano para aplicar a restrição já na próxima turnê. Ela disse que isso pode ser algo para fases futuras da carreira, quando o show tiver um toque mais maduro na experiência.
Artistas que já aderiram à moda “sem celulares”
A proposta de proibir celular em shows não é inédita. Ícones como Bono (U2), Bob Dylan, Adele, Madonna e Jack White já testaram políticas parecidas. Em 2023, Boy Dylan usou envelopes pré-selecionados para guardar celulares em shows na Espanha. O Iron Maiden também pediu para evitar gravações durante a turnê “Run for Your Lives”.
Mesmo Sabrina aponta que a ideia pode “incomodar fãs” — e claro que já tem gente reclamando! Muitos fãs não curtiram a ideia de perder o acesso ao celular durante o show. Alguns enfatizaram que se rolasse alguma emergência ou momento especial demais seria frustrante não ter o registro.
Do outro lado, alguns fãs também concordam com a decisão da cantora! E aqueles que já foram em shows sem celulares gostam bastante da ideia. “Foi ótimo não ver um mar de telas, curti o show de verdade”.
Vale a pena deixar o celular de lado?
Com 26 anos, Sabrina se preocupa com o show em si — e com a interação real com o público. Essa ideia ousada pode até chatear quem ama gravar cada momento, mas também pode gerar um burburinho nostálgico e experiência mais intensa em seus shows.
Se esse experimento der certo, Sabrina entra na lista de artistas que priorizam a presença e conexão real com o público.
E agora? O que vem por aí?
Por enquanto, nada muda nos próximos shows. Mas Sabrina deixou no ar que, no futuro, pode sim adotar essa medida em apresentações mais intimistas, priorizando a conexão com o público. E, se rolar, deve ser no esquema das sacolas lacradas pra guardar os celulares, como já acontece em outros shows por aí.