
Lily Allen, 40 anos, decidiu abraçar seu lado mais provocante e lançou um pen drive em formato de plug anal como parte da divulgação de seu álbum, West End Girl, lançado em outubro deste ano. O produto, chamado “West End Girl USB”, entrou em pré-venda por 29,99 libras (cerca de R$ 177) e rapidamente viralizou.
No site oficial, a artista reforça que o item, apesar do formato sugestivo, é destinado somente ao armazenamento de dados. Dentro dele, os fãs encontram versões em MP3 das faixas do novo disco.
A referência não é gratuita: em “Pussy Palace”, uma das músicas do álbum, Lily canta sobre descobrir uma traição e menciona ter encontrado uma bolsa cheia de brinquedos sexuais ao vasculhar a casa do ex-marido, o ator David Harbour. O pen drive chega como um prolongamento dessa ironia, e como um marketing afiado que só ela sabe fazer.
O impacto do “shock value” no marketing pop
Estratégias que apostam no choque ou no humor ácido sempre existiram no pop, mas se tornaram ainda mais relevantes na era da internet. Artistas usam produtos inusitados, narrativas provocativas e simbolismos exagerados para gerar conversa e, claro, engajamento.
Com Lily Allen, tudo se encaixa: estética, personalidade, narrativa e timing. O resultado? Repercussão mundial para um pen drive.

