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Mulher leva bebê reborn para ser atendido em UPA e confunde equipe médica

Profissionais só perceberam que era um boneco após tentativa insistente de atendimento pediátrico

28/10/2025 - 12h04min

Atualizada em: 28/10/2025 - 12h32min

Reprodução
Bonecos reborn são conhecidos por sua semelhança com bebês reais e, às vezes, enganam até profissionais da saúde.

Uma situação digna de roteiro de série médica surpreendeu os profissionais de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Várzea Grande, Mato Grosso. Uma mulher insistiu para que uma equipe de enfermagem examinasse o que acreditavam ser um bebê doente, mas o “paciente” era, na verdade, um bebê reborn, boneco realista que imita com detalhes impressionantes um recém-nascido.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a mulher estava acompanhando outra paciente quando procurou uma enfermeira, dizendo que o bebê apresentava sintomas de gripe. Após muita insistência, os profissionais da pediatria decidiram verificar a situação e só então perceberam que o “bebê” era feito de silicone. Diante da confusão, explicaram que não poderiam realizar o atendimento “por se tratar de um objeto sem registro civil ou cartão do SUS”.

Testemunhas afirmaram que a mulher deixou o local visivelmente contrariada. Em nota, a Superintendência das Unidades de Pronto Atendimento de Várzea Grande reforçou que os atendimentos devem ser destinados apenas a pacientes que realmente necessitam de cuidados médicos, para evitar prejuízos à população.

O que são bebês reborn

Os bebês reborn surgiram como peças de coleção, mas acabaram conquistando diferentes públicos, de artistas e colecionadores a pessoas que os utilizam por motivos terapêuticos, como o alívio de traumas e o luto materno. Produzidos manualmente, eles são feitos de silicone ou vinil especial e podem custar de R$ 500 a mais de R$ 10 mil, dependendo do realismo e dos materiais usados.

Esses bonecos chamam atenção pelo nível de detalhe: possuem veias aparentes, textura de pele, peso semelhante ao de um bebê de verdade e até cabelos implantados fio a fio. O fenômeno se popularizou nas redes sociais, onde criadores e “mães reborn” compartilham rotinas de cuidados fictícios com seus bonecos, o que tem gerado tanto curiosidade quanto controvérsia.


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