O prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), sancionou uma lei que institui o “Dia Municipal da Fidelidade Conjugal e do Casamento Monogâmico Cristão”, a ser celebrado em 18 de maio. Com a decisão, a nova data passa a integrar o calendário oficial de eventos da capital mineira, tendo caráter simbólico e voltado à valorização de princípios familiares.
A proposta foi apresentada e defendida por um vereador da base governista, que argumentou que o objetivo é “dar visibilidade aos valores conjugais e morais”, os quais, segundo ele, seriam fundamentais para fortalecer os laços familiares e promover um ambiente saudável para a criação dos filhos.

Justificativa da lei
Na justificativa do projeto, o parlamentar afirmou que a data busca “promover a cultura do respeito mútuo e do compromisso entre casais”, além de “inspirar boas práticas no convívio familiar e social”.
Ele ainda destacou que a celebração poderá incentivar atividades educativas e campanhas que reforcem a importância da fidelidade e da monogamia dentro dos relacionamentos.
Apesar do caráter simbólico, a lei rapidamente chamou atenção nas redes sociais e gerou discussões sobre representatividade, diversidade de modelos familiares e laicidade do Estado. Críticos argumentam que a medida reforça valores religiosos específicos, enquanto defensores apontam que a iniciativa visa apenas valorizar a união estável e o compromisso conjugal.

