
Nosso queridinho do mundo pop, Harry Styles, já revelou que ler não costumava fazer parte de sua rotina, era uma atividade esporádica. “Minha atenção era muito curta, mas estava namorando uma pessoa que me deu alguns livros; Senti que tinha que ler eles, porque ela pensaria que eu era um bobo se não os lesse”, revelou à revista Rolling Stone.
O hábito pareceu ter tomado o gosto do ex-one direction e recomendações são assunto constante em entrevistas ou quando conta as referências que utiliza em suas músicas. Além disso, em suas raras aparições públicas e cliques de paparazzi, o cantor costuma estar com uma nova leitura na mão.
Se você é fã do Harry ou só quer uma boa indicação de leitura, essa lista que a ATL preparou é pra você:
“O amor é uma mixtape: vida e perda, uma canção por vez”, de Rob Sheffield

Esse é livro já é um clássico para quem é fã do cantor. Harry já falou sobre a obra em diversas entrevistas e até recomendou para o Timothée Chalamet em uma entrevista que coloca os dois para conversar antes do lançamento de “Querido Menino” em 2018, para a revista ID.
“O amor é uma mixtape” foi recentemente traduzido para o português e trata-se de uma obra autobiográfica de Rob Sheffield sobre amor e perda. Cada capítulo se inicia com uma mixtape que a esposa do autor teria feito para ele e segue com a história de como conheceu o amor da sua vida e eventualmente teve que lidar com a perda da amada.
“My Policeman”, de Bethan Roberts

Outro clássico da estante de leitura do cantor é esse romance que se passa nos anos 50. Há anos Harry é visto lendo e comenta sobre a obra e, em 2022, carimbou a lista de fã de carteirinha quando interpretou um dos protagonistas da trama, Tom Burgess, na adaptação para o cinema.
A história mostra como um jovem policial casado se apaixona por outro homem. Ao mesmo tempo que Tom e Patrick lutam para ficar juntos, o preconceito da sociedade britânica da época, onde a homossexualidade ainda era crime, os impede de serem livres.
“Sidarta”, de Hermann Hesse

Uma leitura diferente das anteriores, mais pensativa e talvez cansativa, “Sidarta” é um romance de filosofia sobre um jovem aristocrata na Índia que precisa deixar sua casa e partir em uma jornada para encontrar a si mesmo. Herman Hesse, é considerado um dos maiores escritores alemães de todos os tempos e ganhou o Prêmio Nobel de literatura em 1946. Harry falou sobre a leitura em uma entrevista concedida em 2018 e conta o livro ter sido presente de amigo enquanto viajavam juntos e como a busca do personagem por significado o ajudou em sua própria jornada espiritual.
“Norwegian Wood” e “Crônica do Pássaro de Corda”, de Haruki Murakami
Aqui temos uma dobradinha. Os livros não têm relação entre si, mas o autor é um dos favoritos do Harry. Apesar de ter sido flagrado com as obras na mão, o cantor também comentou na entrevista com Timothée Chalamet que Murakami é um de seus autores favoritos.

Em “Norwegian Wood”, o pano de fundo é Tóquio nos anos 60 e relata a história de Toru, um jovem passando por suas primeiras grandes experiências na vida, tanto afetivas como filosóficas.

Já em “Crônica do Pássaro de Corda”, Depois de largar o emprego, Toru - outro personagem, apenas uma coincidência que o nome seja o mesmo - está aproveitando uma vida agradável até que seu gato desaparece, sua esposa se torna distante e ele começa a conhecer pessoas enigmáticas com histórias de vida fantásticas.
“O Curso do Amor”, de Alain de Bottom

Quando estava para lançar o seu segundo álbum solo, “Fine Line”, Harry falou sobre este livro em uma entrevista da Apple Music citando-o como uma de suas referências para o disco.
O livro começa logo depois que os protagonistas se casam e mostra os detalhes do amor moderno. A leitura é calma, hilária e explora intimidades cotidianas e pequenos gestos.
“Três Mulheres”, de Lisa Taddeo

Harry trouxe esse livro como indicação em uma entrevista ao The Guardian em 2019. Na época, o cantor citou a obra como sua atual leitura e que recomendava o livro pois estava encantado pela história.
Com base em mais de dez anos de reportagens, Taddeo mostra e examina a vida sexual de três mulheres americanas em diferentes fases da vida e explora a complexidade e a fragilidade do desejo feminino.
“O Álbum Branco” e “O Ano do Pensamento Mágico”, de Joan Didion
Aqui as obras também não tem relação, apenas o mesmo autor. Harry já deixou claro que gosta da escrita de Joan e declarou que “O Ano do Pensamento Mágico” é o primeiro livro que se recorda de ter lido duas vezes.

Neste livro, Didion explora uma experiência pessoal e, ainda assim, universal: o retrato de uma vida em comum que termina abruptamente, os bons e os maus momentos de um casamento e da maternidade, uma reflexão sobre perda e luto capaz de emocionar qualquer pessoa que já amou um cônjuge ou uma criança.

Já “O Álbum Branco” é uma coleção de ensaios de Joan publicados anteriormente em revistas. Em textos de reportagens, o autor aborda tudo o que acontecia na América nos anos 60 - de Charles Manson ao surgimento do shopping center.
E aí, qual desses vai entrar para a sua lista de leituras?