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Astrologia: o que é e muito além do horóscopo

Muito além dos signos, descubra como funciona a astrologia, quais são suas vertentes e por que ela pode ser uma aliada poderosa no autoconhecimento

03/07/2025 - 17h10min

Laura Copelli
Laura Copelli
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Todo mundo já deu uma espiadinha no horóscopo do dia ou perguntou o signo daquela pessoa, né? Mas o que muita gente não sabe é que a astrologia é um campo gigante, antigo e cheio de camadas, uma mistura de mapa, espelho e bússola cósmica. 

Se você está procurando entender o que tem por trás dos astros e como cada vertente astrológica interpreta o universo, esse é o  momento.

O que é astrologia?

A astrologia é o estudo da relação entre os movimentos dos corpos celestes, tipo Sol, Lua, planetas e até asteroides, e a vida aqui na Terra. Desde a antiguidade, povos diferentes observaram o céu e começaram a perceber padrões entre os ciclos celestes e os eventos humanos.

O ponto de partida pra tudo isso é o mapa astral, que funciona como uma fotografia do céu no exato momento em que você nasceu. Com base na data, hora e local do nascimento, esse mapa revela onde estavam os planetas, em quais signos e casas, e como esses elementos se conectam. A partir disso, astrólogos interpretam potenciais, desafios, caminhos e tendências da sua personalidade.

Mas astrologia não é destino escrito na pedra. É leitura de cenário. Ela mostra o terreno, quem decide o caminho é você.

Muito além dos signos: os conceitos que formam o mapa

Antes de mergulhar nas vertentes, é importante entender os ingredientes básicos desse caldeirão cósmico:

  • Signos do zodíaco: 12 arquétipos que expressam jeitos de ser e agir no mundo. Cada signo tem uma vibe única, do impulso de Áries à profundidade de Escorpião.
  • Planetas: Representam funções da nossa vida. Sol é identidade, Lua é emoção, Vênus é afeto, Mercúrio é pensamento, e por aí vai.
  • Casas astrológicas: Áreas da vida onde as energias se manifestam: amor, trabalho, família, espiritualidade.
  • Aspectos: Conexões entre os planetas no mapa, que mostram onde rolam os encontros ou os atritos internos.

Mas tudo isso a ATL já te explicou com muito mais detalhe, se ficou curioso, pode conferir nas matérias abaixo

Astrologia Ocidental: o clássico que você já viu por aí

Essa é a astrologia mais popular por aqui: a dos signos solares, do ascendente e dos trânsitos. Mas mesmo dentro dela, existem visões bem diferentes.

Astrologia Tradicional

Praticada desde a Grécia Antiga até a Idade Média, essa abordagem enxerga o mapa como uma espécie de contrato cósmico. Ela usa técnicas bem antigas e considera só os sete planetas clássicos (sem Plutão). Aqui, o foco é entender quais forças e fraquezas estão "marcadas" e como lidar com elas. 

Astrologia Moderna

Já a astrologia moderna (ou humanista) ganhou força no século XX com o boom da psicologia. Em vez de destino, ela fala em potência. O mapa é visto como um caminho de desenvolvimento, e os planetas recém-descobertos, tipo Urano, Netuno e Plutão, entram no jogo como agentes de transformação profunda. Essa vertente abraça o autoconhecimento e valoriza a jornada pessoal.

Astrologia Védica

Vindo direto da Índia, o sistema Jyotish é uma viagem milenar que une espiritualidade, astrologia e filosofia védica. Aqui, o mapa não é apenas uma leitura do agora, ele carrega reflexos de vidas passadas, com foco no karma e no dharma (propósito).

Diferente da astrologia ocidental, que usa o zodíaco tropical, a védica segue o zodíaco sideral, baseado na posição real das estrelas. Isso muda muita coisa: seu signo pode até ser outro nesse sistema!

Ela é super técnica e precisa, usa mansões lunares (nakshatras) e sistemas de previsão que mapeiam com detalhe os ciclos de vida. Ideal pra quem busca uma astrologia mais espiritual e conectada com a ideia de missão.

Astrologia Chinesa

Com uma abordagem totalmente diferente, a astrologia chinesa gira em torno de ciclos de 12 anos, com os famosos animais do zodíaco (Rato, Tigre, Dragão, etc.), combinados com os cinco elementos (fogo, terra, metal, água, madeira) e a energia Yin-Yang.

Mais do que traços de personalidade, ela observa ciclos energéticos que influenciam nossa saúde, nossos relacionamentos e até decisões profissionais. É muito usada para identificar momentos favoráveis e equilibrar corpo, mente e ambiente.

Um universo, muitos caminhos

Além dessas vertentes principais, existem vários tipos de astrologia com finalidades diferentes: a sinastria compara mapas de duas pessoas pra entender a química (ou falta dela); a eletiva escolhe o melhor momento pra tomar decisões importantes; a horária responde perguntas específicas com base no momento em que elas são feitas; e a astrocartografia mapeia lugares no mundo com mais potencial pra você viver, amar ou crescer.

Seja qual for a linha, o objetivo é o mesmo: conectar você com o tempo, com seus ciclos e com o seu próprio ritmo interno.



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