
Pouco tempo após a polêmica com a Miss México, uma candidata (que preferiu não ser identificada) ao título de Miss Universo afirmou estar “de coração partido” após surgir a acusação de que as finalistas teriam sido selecionadas antes mesmo de subirem ao palco para competir. Segundo ela, muitas participantes se dedicaram intensamente, abriram mão de suas rotinas e sacrifício, acreditando na lisura do concurso, apenas para descobrir que partes do processo teriam ocorrido sem a presença dos juízes oficiais.
As acusações ganharam força após o músico Omar Harfouch, que era jurado do Miss Universo, renunciar ao cargo apenas três dias antes do evento em Bangcoc, na Tailândia. Harfouch disse que houve um “júri improvisado” para definir os finalistas, composto por pessoas com ligações pessoais com algumas concorrentes, inclusive quem contava votos.
A participante destaca que a revelação dessas irregularidades veio pelo Instagram e não por meio da organização. Ela acusa a MUO de prometer “igualdade” enquanto opera sem transparência. Também elogia Harfouch por falar quando a própria organização silenciou: “Ele mostrou a liderança que o Miss Universo diz celebrar”, afirmou.
Para Harfouch, a falta de transparência foi grave: segundo ele, a lista de 30 finalistas foi divulgada sem explicar o papel de cada membro desse suposto comitê paralelo.
A resposta da organização
Em resposta, a organização do Miss Universo negou veementemente as acusações. Em um comunicado no Instagram, afirmou que “nenhum júri improvisado foi criado” e que todos os processos seguiram os protocolos oficiais, supervisionados como de costume.
Além disso, a MUO afirmou que reconhece a saída de Harfouch e pediu à imprensa e ao público que confiem apenas nas comunicações oficiais.
A nova polêmica coloca a Miss Universe Organization sob pressão para explicar abertamente como funciona sua avaliação de finalistas. Para muitas competidoras, não basta a coroa: o que está em jogo é a credibilidade do concurso.

