A 36ª temporada de Os Simpsons chegou ao fim em maio e como já é tradição, causou um alvoroço entre os fãs. O motivo? O episódio final, intitulado “Estranger Things”, mostrou o funeral de Marge Simpson, gerando especulações de que a personagem teria sido definitivamente retirada da série. Mas respira fundo aí: foi tudo parte da brincadeira.
No episódio, escrito por Tim Long e dirigido por Matthew Nastuk, Lisa assume o posto de comissária da NBA enquanto Bart administra uma casa de repouso clandestina onde Homer vive. Os irmãos seguem distantes até que Lisa retorna para fazer um discurso em sua antiga escola, e encontra um vídeo de Marge pedindo que eles cuidem um do outro. Tocada pela mensagem, a dupla se reconcilia. Enquanto isso, Marge é mostrada "no céu", curtindo um romance com ninguém menos que Ringo Starr. Sim, é isso mesmo que você leu.
Com esse tom fantasioso, muitos fãs se perguntaram se Os Simpsons teria realmente matado Marge. Mas segundo Matt Selman, produtor executivo da série, a resposta é um sonoro “não”. A série, que já foi renovada para mais quatro temporadas pela Fox (indo até a 40ª), segue firme com todos os personagens clássicos no elenco.
“Obviamente, como os episódios futuros de Os Simpsons são todas fantasias especulativas, eles são diferentes a cada vez”, explicou Selman à Variety. “Marge provavelmente nunca mais morrerá. O único lugar em que ela morre é em um episódio futuro que foi ao ar há seis semanas”, brincou.
Selman também comentou sobre a repercussão do episódio e o alvoroço causado por manchetes sensacionalistas. “Sites querem tráfego, e manchetes geram cliques. Todos os veículos sabiam que Marge não tinha morrido de verdade, mas publicaram assim mesmo”, disse. “No fim das contas, isso só mostra que as pessoas realmente se importam com a Marge. Mesmo quando as fake news viram meme… talvez até ajude nos negócios!”
Para uma série que adora brincar com realidades paralelas, saltos temporais e finais falsos, nada mais Simpsons do que uma "morte" que nunca aconteceu. Marge continua vivíssima — e com muito mais história pela frente.