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Cynthia Erivo vai ser EGOT? Entenda 

Atriz e cantora entra na temporada de premiações em modo turbo

21/11/2025 - 13h53min

Atualizada em: 21/11/2025 - 13h53min

Cynthia Erivo está entrando na temporada de premiações como quem sabe exatamente onde quer chegar e o destino tem nome: EGOT. Aos 38 anos, a britânica já coleciona Emmy, Grammy e Tony, e falta só um Oscar para entrar no clube mais restrito de Hollywood. E com Wicked: Parte 2  chegando aos cinemas em novembro, ninguém duvida que essa porta pode finalmente se abrir.

O histórico dela deixa claro: Cynthia não está apenas “na conversa”, ela já está na disputa há anos. Depois do Tony de 2016 por A Cor Púrpura, veio o Grammy e o Daytime Emmy pela mesma produção. Em 2020, bateu na trave duas vezes com Harriet, indicada a Melhor Atriz e Melhor Canção Original.

E 2024 reacendeu tudo isso quando Wicked: Parte 1 colocou sua Elphaba no mapa de novo. A atuação garantiu a Cynthia uma indicação ao Oscar 2025, mas quem acabou faturando foi Mikey Madison, de Anora. Mesmo assim, o recado foi dado: a Academia está prestando atenção nela, e muito.

Agora, com a segunda parte de Wicked já apontada nas primeiras previsões do Oscar 2026, Cynthia volta a aparecer entre os nomes mais fortes para Melhor Atriz. A química com Ariana Grande, que também deve retornar ao Oscar como favorita a Atriz Coadjuvante, ampliou ainda mais a expectativa. Se ambas forem indicadas novamente, entram para um grupo raríssimo: artistas lembradas duas vezes pelo mesmo papel.

Reprodução
Cynthia Erivo no Oscar 2025

A bruxa do momento

Cynthia não chegou até aqui por acaso. Filha de imigrantes nigerianos, criada em Londres, ela sempre contou com uma força de trabalho que empurra sua carreira pra frente. A mãe, enfermeira; o pai, ausente desde que ela tinha 16 anos. Cynthia começou estudando psicologia musical, mas largou tudo quando foi aceita na Royal Academy of Dramatic Art, um dos templos da atuação britânica.

Aberta sobre ser queer e bissexual, ela também transformou sua visibilidade em plataforma de representatividade, algo que transborda para seus personagens. Em Wicked, por exemplo, Cynthia não só canta ao vivo nas cenas mais complexas, como imprime na Elphaba uma vulnerabilidade que virou marca registrada da produção.

Corrida ao topo

Entre a aclamação da crítica, os recordes de bilheteria e a força cultural de Wicked, Cynthia entra neste novo ciclo de prêmios com mais combustível do que nunca. As primeiras previsões já apontam que ela deve ser um dos nomes centrais da categoria, e se a campanha continuar forte, o tão sonhado EGOT pode finalmente deixar de ser meta e virar título oficial.



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