Entre CDs riscados, celulares flip e dramas existenciais embalados por Snow Patrol, os anos 2000 foram a era de ouro das séries adolescentes. Era o tempo em que toda quinta à noite era sagrada, porque significava descobrir se o casal principal finalmente ia se beijar (ou brigar de novo). E, convenhamos, foi ali que muita gente aprendeu o significado de “crush impossível” e “amizade conturbada”.
Tá se sentindo nostálgico? A ATL preparou uma lista com 7 séries adolescentes dos anos 2000 que moldaram uma geração inteira e que, de certa forma, nunca foram embora.
One Tree Hill (2003)
Drama, esportes e muita música indie. One Tree Hill era o tipo de série que começava com basquete e terminava com um monólogo existencial sobre amor e perdão. Lucas e Nathan Scott viraram sinônimo de rivalidade fraterna, enquanto Haley, Peyton e Brooke moldavam o caráter das jovens da época. Um clássico absoluto dos fóruns de 2000 e dos corações quebrados.
The Vampire Diaries (2009)
Antes de Crepúsculo dominar o cinema, The Vampire Diaries já fazia adolescentes suspirarem por vampiros torturados. Stefan e Damon Salvatore disputando Elena Gilbert era o triângulo amoroso definitivo da geração Tumblr. Drama sobrenatural, mortes e retornos impossíveis, ninguém nunca ficou realmente morto em Mystic Falls.
Gossip Girl (2007)
“XOXO, Gossip Girl.” Duas palavras que definiram uma década. Serena, Blair, Chuck e Nate transformaram Manhattan em um campo de batalha fashion. Gossip Girl trouxe o conceito de fofoca online para o mainstream (e previu a era das redes sociais sem nem saber). Um brinde ao drama e às tiaras da Blair Waldorf.
Gilmore Girls (2000)
Mãe e filha melhores amigas, litros de café e diálogos mais rápidos que o Wi-Fi de hoje. Gilmore Girls foi o aconchego dos anos 2000, uma série sobre crescer, errar e recomeçar em Stars Hollow. Rory e Lorelai mostraram que amor e independência podiam andar lado a lado, com trilha sonora folk e muito sarcasmo envolvido.
The O.C. (2003)
“California, here we coooome…”, se você leu cantando, sabe o impacto. The O.C. levou a vibe ensolarada da Califórnia e o colocou em contraste com dilemas intensos, adolescentes ricos e um garoto do subúrbio tentando se encaixar. Seth Cohen era o blueprint do indie boy, e Marissa Cooper, bom, todo mundo chorou por ela.
Skins (2007)
Bruta, caótica e absurdamente absurda. Skins não tinha medo de mostrar o lado feio da adolescência: drogas, sexo, saúde mental e o desespero de crescer sem manual. Produzida no Reino Unido, virou símbolo de rebeldia e autenticidade e nos apresentou muitos dos nossos atores queridinhos de hoje. Cassie, Effy, Cook e companhia marcaram uma geração que se viu nas imperfeições deles.
Glee (2009)
Um coral escolar que virou fenômeno global. Glee misturava música pop, drama adolescente e mensagens sobre inclusão e diversidade. Era impossível não se apegar a Rachel, Finn, Kurt e Santana e não cantar junto todas as versões de Don’t Stop Believin’. Entre lágrimas e solos de palco, o clube do coral mudou a TV pra sempre.

