
Desde que chegou ao mercado de streaming, lá em 2019, o serviço da gigante da maçã vem crescendo sem pressa — mas com propósito.
Com um catálogo enxuto, mas recheado de nomes de peso, o Apple TV+ conquistou uma base fiel e se tornou sinônimo de produções caprichadas, premiadas e com alma.
🎬 O começo com "The Morning Show"
O cartão de visitas da plataforma foi ousado: "The Morning Show", com Reese Witherspoon, Jennifer Aniston e Steve Carell.
A série que mergulha nos bastidores de um jornal matinal ganhou holofotes ao abordar temas como assédio, poder e mídia.
Foi com ela que muita gente descobriu que “ah, a Apple também tem um streaming agora”.
Desde então, o Apple TV+ vem firmando seu estilo: séries adultas, inteligentes, visuais elegantes e roteiros que fogem do óbvio.
🏆 Ted Lasso e o primeiro golaço
Se teve um título que colocou o Apple TV+ no coração do público e no radar da crítica, foi "Ted Lasso".
A comédia do técnico de futebol americano que vai treinar um time inglês conquistou até quem odeia futebol.
O otimismo desarmado de Ted, os personagens carismáticos e o roteiro que mistura humor com humanidade renderam Emmys, Globos de Ouro e uma legião de fãs.
Foi ali que o mundo entendeu: o Apple TV+ não tava só “brincando de streaming”.
🌌 Ficção científica, documentários e dramas
O catálogo da plataforma tem alguns pilares fortes. Entre eles:
- Sci-fi elegante: Foundation, Severance e Silo são séries visualmente incríveis e com tramas densas.
- Dramas familiares: Pachinko, Little America, Trying — narrativas sensíveis e bem dirigidas.
- Filmes originais premiados: CODA venceu o Oscar de Melhor Filme em 2022 (primeiro filme de streaming a levar a estatueta!).
- Docs e biografias com selo de qualidade: Still, sobre Michael J. Fox, e Boom! Boom!, sobre Muhammad Ali, são só alguns exemplos.
Além disso, a Apple investe em animações e séries infantis com pegada educativa e produção caprichada, como Wolfboy e Central Park.
🎥 Produção própria é o caminho
Diferente de outros streamings que compram acervos inteiros de terceiros, o Apple TV+ segue o caminho oposto:
quase tudo que está na plataforma é original.
Nada de Friends, Breaking Bad ou The Office no catálogo — mas, em compensação, tudo que chega tem cuidado de cinema.
Outro diferencial: a Apple aposta em parcerias com artistas de renome — como Martin Scorsese, Ridley Scott, Tom Hanks, Sofia Coppola e Oprah.
💡 Vale a pena assinar?
Se você curte:
- séries que fogem do lugar-comum,
- roteiros inteligentes e bem produzidos,
- poucos títulos, mas com altíssima qualidade,
então vale muito.
O Apple TV+ é quase um “streaming boutique”. Não vai te entregar 200 lançamentos por mês, mas provavelmente vai te oferecer aquele um que vira seu favorito do ano.
Ah, e o valor da assinatura é mais em conta que outros concorrentes: no Brasil, atualmente está em R$ 21,90/mês.
🔥 Dicas do que ver no Apple TV+ agora:
✔️ Severance – Distopia corporativa que é puro desconforto e genialidade.
✔️ Shrinking – Jason Segel e Harrison Ford num dramédia sobre luto, terapia e recomeços.
✔️ Slow Horses – Espionagem britânica com Gary Oldman (que tá se divertindo horrores).
✔️ Platonic – Seth Rogen e Rose Byrne vivendo uma amizade cheia de caos e ternura.
✔️ Palm Royale (estreia recente) – Kristen Wiig em um retrato ácido da alta sociedade nos anos 60.
📱 E ainda tem o combo do ecossistema Apple
Se você tem iPhone, iPad ou Mac, o app da Apple TV já vem instalado e roda liso.
Usuários de Android e outras smart TVs também conseguem acessar normalmente.