O New York Times soltou seu ranking oficial dos 100 melhores filmes do século 21 e nós estamos vibrando porque Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles, ocupa nada menos que o 15º lugar na lista — única produção da América Latina entre os top 20.
Para criar esse ranking, o veículo contou com os votos de mais de 500 diretores, atores e críticos renomados — um termômetro e tanto do que há de mais impactante no cinema dos últimos 25 anos né?!

Confira o top 20 completo:
- Parasita (2019), de Bong Joon-ho
- Cidade dos Sonhos (2001), de David Lynch
- Sangue Negro (2007), de Paul Thomas Anderson
- Amor à Flor da Pele (2000), de Wong Kar-Wai
- Moonlight: Sob a Luz do Luar (2016), de Barry Jenkins
- Onde os Fracos Não Têm Vez (2007), de Ethan e Joel Coen
- Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004), de Michel Gondry
- Corra! (2017), de Jordan Peele
- A Viagem de Chihiro (2001), de Hayao Miyazaki
- A Rede Social (2010), de David Fincher
- Mad Max: Estrada da Fúria (2015), de George Miller
- Zona de Interesse (2023), de Jonathan Glazer
- Filhos da Esperança (2006), de Alfonso Cuarón
- Bastardos Inglórios (2009), de Quentin Tarantino
- Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles
- O Tigre e o Dragão (2000), de Ang Lee
- O Segredo de Brokeback Mountain (2005), de Ang Lee
- E Sua Mãe Também (2001), de Alfonso Cuarón
- Zodíaco (2007), de David Fincher
- O Lobo de Wall Street (2013), de Martin Scorses
A relevância de Cidade de Deus
Lançado em 2002, o filme foi indicado a quatro categorias do Oscar em 2004 e é o único representante brasileiro na lista. Seu forte impacto cultural e a recepção positiva da crítica internacional foram decisivos para que fosse considerado um dos grandes destaques do cinema no século 21.
A força de Cidade de Deus está na união perfeita entre técnica narrativa e retrato social. Fernando Meirelles trouxe ritmo e autenticidade ao mostrar as violências dentro das favelas cariocas, com edição frenética de Daniel Rezende, clipes de festa e tensão constantes — e ainda rendeu comparações com cineastas como Scorsese por sua estética impactante.
A performance dos atores, muitos estreantes, também foi elogiada pelo The New York Times como “chocante e perturbadora, mas sempre atraente”
Além da lista do NYT, o filme figura em diversos rankings de prestígio: entra no top 10 de Empire, figura em posições de destaque nas listas da Guardian e foi eleito o melhor filme de 2002 por várias publicações.