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Smurfs: O Grande Filme (2025) decepciona com Rihanna como Smurfette e nota baixa no Rotten Tomatoes

Reboot tenta modernizar a franquia, aposta em Rihanna, mas tropeça no próprio ritmo

15/08/2025 - 16h21min

Atualizada em: 15/08/2025 - 16h23min

Laura Copelli
Laura Copelli
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Depois de três longas que já vinham acumulando críticas mornas e bilheterias cada vez menores, Smurfs: O Grande Filme chega como um reboot que prometia reenergizar a franquia, mas parece ter tomado um rumo errado. Com direção de Chris Miller (O Gato de Botas) e Matt Landon (O Pequeno Príncipe), o filme começa com a vibe clássica, vilinha fofa, canção tradicional, mas rapidamente entra no modo “precisamos fazer TUDO ao mesmo tempo”, e o resultado é um caos colorido.

A trama segue Sem-Nome (James Corden na versão original, Diego Martins na dublagem brasileira) e Smurfette (Rihanna) em uma missão para resgatar Papai Smurf (John Goodman) das mãos de Razamel, irmão de Gargamel. No meio disso, aparecem magos, Smurfs defensores do cosmos, números musicais repentinos e subtramas que somem rápido.

Rihanna é Smurfette

Se você viu algum pôster do filme, sabe: Rihanna é Smurfette. Essa foi a frase repetida até o cansaço nas campanhas, algo que, segundo Clarisse Loughrey do The Independent, parecia vender a ideia como uma revelação divina, sem explicar exatamente por que isso deveria ser empolgante - apesar de sempre esperarmos algo grandioso vindo da artista-.

A estrela entrega carisma, mas, como disse Jake Coyle da Associated Press, é apenas uma “injeção tímida de poder de estrela” em um roteiro que nunca se decide sobre que história quer contar.

Animação no estilo de Aranhaverso

O Hollywood Reporter definiu bem: é “caoticamente descontrolado”. A estética mistura estilos de animação, texturas e proporções, como vimos em Aranhaverso, mas sem a mesma coesão. 

O roteiro troca de cenários e objetivos tão rápido que até Papai Smurf, supostamente o motor da trama, é sequestrado, resgatado, sequestrado de novo e reaparece como se nada tivesse acontecido. 

Há momentos divertidos, como o humor ácido de Mamãe Fifi (Natasha Lyonne/Tatá Estaniecki) e Ken, o irmão de Papai Smurf (Nick Offerman), mas o novo vilão Razamel carece do carisma de Gargamel, virando apenas mais uma peça no quebra-cabeça. 

Público-alvo: crianças… muito pequenas

O filme aposta pesado em cores vibrantes, cortes rápidos e músicas, incluindo faixas da própria Rihanna, para fisgar o público infantil. . Os adultos, por sua vez, podem até rir de alguns momentos, mas vão sair da sala se perguntando por que tudo precisou ser tão acelerado.

A nota da crítica resume

Com 4,3 no IMDb e apenas 20% de aprovação no Rotten Tomatoes, Smurfs: O Grande Filme é um reboot visualmente chamativo, mas narrativamente raso. Funciona como distração rápida para crianças pequenas, mas dificilmente vai deixar a mesma marca que outros reboots recentes, como As Tartarugas Ninja (elogiado pela crítica). 

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