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Semana de 4 dias de trabalho: como funciona?

Modelo de semana reduzida promete mais produtividade, bem-estar e equilíbrio — mas ainda divide opiniões no Brasil e no mundo.

18/06/2025 - 12h50min

Atualizada em: 18/06/2025 - 15h04min

Atlântida
Reprodução/Internet
Como seria a semana com 4 dias de trabalho?

O que é a semana de 4 dias?

O modelo propõe reduzir a jornada tradicional de 40 ou 44 horas semanais para 32 horas, distribuídas em apenas quatro dias de trabalho — geralmente de segunda a quinta-feira. A sexta-feira se torna um dia livre sem redução salarial, e o foco passa a ser mais produtividade com menos tempo.

Quais são os benefícios?

1. Aumento da produtividade

Estudos indicam que, com menos horas disponíveis, as pessoas se tornam mais focadas e eficazes nas entregas.

2. Redução do estresse e burnout

A carga emocional diminui com mais tempo livre para descansar, cuidar da saúde mental e se dedicar à vida pessoal.

3. Melhoria na retenção de talentos

Empresas que adotaram o modelo relatam maior satisfação dos colaboradores, o que reduz a rotatividade.

4. Sustentabilidade e economia

Menos dias de deslocamento reduzem o uso de transporte, consumo de energia nos escritórios e emissão de carbono.

Existem desvantagens?

Apesar dos pontos positivos, o modelo ainda não é unanimidade. Algumas críticas frequentes incluem:

  • Dificuldade de aplicação em setores que exigem atendimento constante, como saúde e varejo.
  • Pressão por resultados em menos tempo, o que pode levar à sobrecarga se não houver organização adequada.
  • Barreiras culturais e resistência por parte de lideranças mais tradicionais.

Onde a semana de 4 dias já funciona?

Islândia foi pioneira, com experimentos realizados entre 2015 e 2019 que mostraram aumento de produtividade e bem-estar.
 

Reino Unido e Japão seguiram com projetos-piloto envolvendo centenas de empresas.
 

No Brasil, empresas de tecnologia, startups e consultorias já testam o modelo — e relatam bons resultados.

O que dizem os trabalhadores?

Muitos profissionais relatam que passaram a dormir melhor, a ter mais tempo com a família e a sentir mais prazer em trabalhar. 

A sexta-feira livre também é usada para resolver pendências, estudar ou simplesmente descansar — o que aumenta a energia para recomeçar na segunda-feira.

Semana de 4 dias veio pra ficar?

Tudo indica que sim — mas a transição deve ser gradual. Especialistas em RH afirmam que, mais do que uma tendência, o modelo exige planejamento, métricas de desempenho claras e diálogo constante com as equipes.

Se o trabalho mudou, por que a jornada deveria ser a mesma de sempre?


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