
O que é a semana de 4 dias?
O modelo propõe reduzir a jornada tradicional de 40 ou 44 horas semanais para 32 horas, distribuídas em apenas quatro dias de trabalho — geralmente de segunda a quinta-feira. A sexta-feira se torna um dia livre sem redução salarial, e o foco passa a ser mais produtividade com menos tempo.
Quais são os benefícios?
1. Aumento da produtividade
Estudos indicam que, com menos horas disponíveis, as pessoas se tornam mais focadas e eficazes nas entregas.
2. Redução do estresse e burnout
A carga emocional diminui com mais tempo livre para descansar, cuidar da saúde mental e se dedicar à vida pessoal.
3. Melhoria na retenção de talentos
Empresas que adotaram o modelo relatam maior satisfação dos colaboradores, o que reduz a rotatividade.
4. Sustentabilidade e economia
Menos dias de deslocamento reduzem o uso de transporte, consumo de energia nos escritórios e emissão de carbono.
Existem desvantagens?
Apesar dos pontos positivos, o modelo ainda não é unanimidade. Algumas críticas frequentes incluem:
- Dificuldade de aplicação em setores que exigem atendimento constante, como saúde e varejo.
- Pressão por resultados em menos tempo, o que pode levar à sobrecarga se não houver organização adequada.
- Barreiras culturais e resistência por parte de lideranças mais tradicionais.
Onde a semana de 4 dias já funciona?
Islândia foi pioneira, com experimentos realizados entre 2015 e 2019 que mostraram aumento de produtividade e bem-estar.
Reino Unido e Japão seguiram com projetos-piloto envolvendo centenas de empresas.
No Brasil, empresas de tecnologia, startups e consultorias já testam o modelo — e relatam bons resultados.
O que dizem os trabalhadores?
Muitos profissionais relatam que passaram a dormir melhor, a ter mais tempo com a família e a sentir mais prazer em trabalhar.
A sexta-feira livre também é usada para resolver pendências, estudar ou simplesmente descansar — o que aumenta a energia para recomeçar na segunda-feira.
Semana de 4 dias veio pra ficar?
Tudo indica que sim — mas a transição deve ser gradual. Especialistas em RH afirmam que, mais do que uma tendência, o modelo exige planejamento, métricas de desempenho claras e diálogo constante com as equipes.
Se o trabalho mudou, por que a jornada deveria ser a mesma de sempre?