
Se você é daqueles que vive perguntando “por quê?” ou que passa horas vendo vídeos aleatórios sobre vulcões, mitologia grega ou como fazer um pão perfeito, pode comemorar: ser curioso pode te fazer envelhecer melhor.
Um novo estudo mostra que a curiosidade — principalmente aquela voltada a assuntos que realmente nos interessam — pode proteger o cérebro contra o declínio cognitivo. E isso vale especialmente para quem já passou da meia-idade e começa a trocar boletos por hobbies (ou tenta, pelo menos).
Segundo os pesquisadores, mesmo quem nunca foi lá muito investigativo pode se beneficiar. O segredo está em manter o cérebro ativo com assuntos que fazem seus olhos brilhar: pode ser aprender um novo idioma, montar quebra-cabeças, tocar violão ou se jogar nos tutoriais do YouTube sobre jardinagem. O importante é continuar fuçando.
O estudo também sugere que a curiosidade aumenta com a idade porque as prioridades mudam. Até certa fase da vida, estamos ocupados aprendendo o que precisamos para trabalhar e cuidar da vida. Depois disso, fica mais fácil focar no que realmente dá prazer — e isso é ótimo para o cérebro.
Ou seja: curiosidade não mata, salva neurônio.