O reconhecimento da cidadania italiana esteve no centro das discussões ao longo de 2025. A revisão de regras administrativas gerou apreensão e levou muitos interessados a acreditarem que o processo seria limitado ou até inviabilizado. No entanto, quando analisamos as mudanças e o posicionamento da justiça, o cenário se mostra muito mais estável do que parece.
Apesar das alterações no atendimento consular e nos processos administrativos realizados diretamente na Itália, o direito à cidadania italiana permanece intacto. A base legal que garante a transmissão sanguínea não foi alterada, e continua assegurando que bisnetos, trinetos e gerações posteriores possam ter o reconhecimento formalizado pela Justiça italiana.

O que de fato mudou em 2025?
As novas regras publicadas este ano atingiram dois caminhos de conquistar sua cidadania: a via consular (feita no Brasil) e a via administrativa (realizada diretamente na Itália).
Tanto os consulados no Brasil quanto os comunes na Itália passaram a restringir o atendimento aos filhos e netos de italianos. Ou seja, apenas descendentes de até segunda geração conseguem iniciar ou concluir o reconhecimento por estes meios.
No consulado, o funcionamento e os longos prazos seguem os mesmos, a diferença é que agora apenas um grupo menor de pessoas pode acessar esse canal. Já na Itália, o procedimento continua com trâmites ágeis, porém sujeito à mesma limitação de gerações.
O que não mudou no reconhecimento da Cidadania Italiana?
A via judicial, ao contrário das demais, não sofreu nenhum tipo de restrição. Isso porque ela está amparada na Constituição Italiana, que trata a cidadania por sangue como um direito originário, hereditário e imprescritível. Em termos jurídicos, significa que leis ordinárias e normativas administrativas não têm poder para limitar esse reconhecimento.
Por essa razão, tribunais de diferentes regiões da Itália reafirmaram, ao longo de 2025, a plena validade dos processos judiciais para todas as gerações de descendentes. O entendimento é claro: a cidadania transmitida por ascendência não pode ser condicionada ao número de gerações nem a critérios administrativos.
Como está hoje a via judicial?
O processo pela Justiça italiana leva, em média, cerca de dois anos e meio, embora possa variar conforme o tribunal responsável. A procura aumentou após as mudanças administrativas, o que pode impactar os prazos nos próximos anos, mas a via segue sendo o método mais seguro, acessível e juridicamente protegido para a maioria dos descendentes brasileiros.
Por que a cidadania italiana segue sendo um investimento?
Entre os principais benefícios estão o direito de morar e trabalhar legalmente em qualquer país da União Europeia, estudar em instituições renomadas, circular com mais liberdade internacionalmente e transmitir essas vantagens aos descendentes. Para muitas famílias, isso representa um novo horizonte profissional, educacional e pessoal.
Ainda é possível obter a cidadania italiana?
Sim, o direito segue plenamente vigente. As mudanças de 2025 reorganizaram procedimentos administrativos, mas não alteraram o fundamento jurídico que garante a cidadania por sangue. O reconhecimento pela via judicial permanece legítimo, seguro e acessível. O processo por casamento também segue inalterado.
Como a San Pietro te ajuda neste processo?
A San Pietro oferece suporte completo para quem deseja iniciar o processo de cidadania com segurança. Isso inclui a pesquisa documental, a análise genealógica, a preparação integral dos documentos e o acompanhamento jurídico especializado na via judicial. A proposta é garantir precisão técnica, transparência e tranquilidade em cada etapa do reconhecimento.
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