Tá difícil conseguir horário com terapeuta? Tá caro? Bora abrir o coração… com a inteligência artificial. Isso mesmo! Uma galera jovem está lotando as redes sociais ensinando como transformar a IA em terapeuta — com direito a nome, personalidade e até especialidade.

O esquema é basicamente assim: você programa a IA (tipo o ChatGPT) para agir “como um psicólogo clínico especializado” em ansiedade, depressão ou outros perrengues da vida adulta. E, acredite, tem gente que jura ter se emocionado de verdade com os conselhos da IA.

Entre os motivos estão a grana curta, a falta de profissionais disponíveis em horários rápidos e, principalmente, o fato de que a IA não julga. Diferente daquele amigo que vive largando um “larga de ser trouxa” quando você só queria um “vai ficar tudo bem”.

O papo reto com a IA também tem outro atrativo: disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, sem precisar sair de casa. Ou seja, crise às 3 da manhã? Ela tá lá.

Mas calma lá: especialistas alertam que, por mais que ajude a aliviar na hora, a IA não substitui um profissional de verdade. Isso porque ela se adapta ao que você quer ouvir, o que pode virar mais um rolê de autoajuda do que terapia de fato.

Uma pesquisa da Universidade de Harvard cravou: o uso de IA como terapeuta ou companhia (inclusive romântica, pasmem) subiu pro topo dos rankings em 2024. Até ano passado, esse uso ainda ficava atrás de funções como gerar ideias e conteúdo.

No fim das contas, pode até servir como um ombro... tecnológico. Mas vale lembrar: saúde mental é coisa séria. A IA ajuda, mas não substitui a conversa com quem estudou anos para cuidar de cabeça dos outros — e da sua também.