
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2025 será aplicado nos dias 9 e 16 de novembro, a redação fazendo parte do primeiro dia de prova, em todo o Brasil. E, além de testar os conhecimentos nas áreas tradicionais, a prova deste ano trará novidades na redação, que ganha um formato mais dinâmico e exigirá do candidato um olhar mais crítico e autoral sobre os temas propostos.
A ideia do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é tornar a avaliação mais próxima da realidade dos estudantes, estimulando textos com argumentos consistentes, repertório variado e intervenções bem construídas.
O que muda na redação do ENEM 2025
A redação continuará sendo dissertativo-argumentativa, mas a correção vai valorizar ainda mais a clareza de raciocínio, o repertório sociocultural e a originalidade da análise.
O foco estará na capacidade de refletir criticamente sobre o tema e propor soluções viáveis, deixando um pouco de lado estruturas rígidas e textos excessivamente padronizados.
O Inep também deve ampliar o leque de temas contemporâneos e interdisciplinares, explorando pautas que envolvem tecnologia, sustentabilidade, ética e comportamento social, assuntos que dialogam diretamente com a vida cotidiana dos candidatos.
Como se preparar para o novo formato
Para mandar bem, o segredo é ler, praticar e se manter atualizado. Acompanhar notícias, refletir sobre temas sociais e estudar diferentes tipos de argumentação são passos fundamentais.
Treinar a escrita com regularidade, respeitando o tempo de prova e revisando os próprios textos, ajuda a identificar pontos fortes e aspectos que precisam ser aprimorados.
Buscar correções e feedbacks de professores também é uma ótima forma de entender como a nova correção deve funcionar e ajustar o estilo de escrita às novas exigências.
Escrever com propósito
As mudanças no ENEM 2025 mostram que a redação vai além de dominar a gramática: é sobre construir uma visão de mundo e comunicar ideias com profundidade.
Mais do que decorar fórmulas, o candidato precisará mostrar pensamento crítico, empatia e repertório, transformando a escrita em uma ferramenta de expressão e consciência social.

