
Muita gente ainda associa o ensino superior a livros, provas e salas de aula. Mas na UniRitter, há 54 anos transformando vidas, o aprendizado vai muito além disso. A extensão acadêmica permite que professores levem o conhecimento científico para a comunidade, transformando realidades e inspirando mudanças — tanto para quem recebe o projeto quanto para quem realiza os atendimentos e aprende na prática.
Entre as iniciativas que se destacam estão os projetos de Odontologia, Arquitetura e Direito, conduzidos por professores que acreditam no poder da vivência do aprendizado para formar profissionais conscientes e engajados.
Odontologia que cuida e ensina
No curso de Odontologia, a professora Jeniffer Zettermann coordena o Projeto SER, voltado à promoção da cidadania e inclusão social da população trans e travesti na Região da Grande Cruzeiro.
Segundo a professora, “o projeto nasceu da vontade de aproximar o centro universitário da comunidade. Envolve várias áreas — saúde, direito, comunicação, design, tecnologia, gestão — trabalhando juntas para fortalecer a cidadania e os direitos humanos. Cada profissão contribui um pouco para construir uma sociedade mais justa, empática e inclusiva”, afirma Zettermann.
Os principais aprendizados vão muito além da técnica:
“Quando a gente vai para o território, escuta as histórias e vive o dia a dia da comunidade, tudo ganha outro sentido. Os alunos aprendem a olhar o outro com mais empatia e a colocar o que estudam em prática de um jeito que faz diferença real. E para nós, professores, é um lembrete de que ensinar também é aprender”, comenta a professora.
No projeto, ações como oficinas profissionalizantes, rodas de conversa sobre direitos, atividades culturais e palestras de letramento são combinadas a eventos de visibilidade, como a 13ª Parada Livre de Canoas e a Semana da Diversidade, reforçando o compromisso do centro universitário com a igualdade e o respeito à diversidade.
Arquitetura que escuta e transforma
Na Comunidade da Mário Quintana, o professor Natan Arend coordena o Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo, onde o foco é criar soluções urbanas e ambientais com participação direta da comunidade.
“Atuamos com mapeamento do território, visitando o bairro, entrevistando lideranças e promovendo oficinas para coletar informações diretamente com os moradores. Juntos, elaboramos ideias para uma comunidade mais justa, segura, inclusiva e saudável”, conta Natan.
O projeto se conecta aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, especialmente o ODS 11, de cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. Para Natan, a vivência com a comunidade ajuda os estudantes a desenvolverem habilidades interdisciplinares e consciência social:
“O encontro entre saber técnico e saber popular prepara futuros profissionais atentos às responsabilidades sociais das suas profissões e aos impactos das mudanças climáticas em comunidades periféricas”, conta.
Direito que atua junto à comunidade
A Clínica de Direitos Humanos, coordenada pela professora Karina Fernandes, atua desde 2011 em comunidades periféricas de Porto Alegre, com foco na defesa de direitos humanos e cidadania.
“Não prestamos serviços para as comunidades: trabalhamos em parceria com elas. As estratégias são definidas junto dos moradores, em uma troca que une conhecimento jurídico, escuta e engajamento social”, relata a professora.
O projeto combina ensino, pesquisa e extensão, com atividades como análise de casos reais, litígios estratégicos e advocacy, sempre com foco coletivo. A interdisciplinaridade é um diferencial: estudantes de diversas áreas participam de oficinas, mapeamentos e ações educativas, fortalecendo o impacto social.
“Inspirados por Paulo Freire e bell hooks, valorizamos a escuta dialógica e engajada. A sociedade ensina tanto quanto aprende, e o Direito se concretiza na vida cotidiana, nos conflitos reais e na construção de soluções junto com a comunidade.”
Parcerias com o Coletivo Defesa Periférica, Associação de Mulheres Solidárias da Grande Cruzeiro (ASSMUSOL) e Associação Reciclando Vidas ampliam ainda mais o alcance da clínica, levando educação, orientação e direitos para quem mais precisa.
Centro universitário vivo e conectado
Esses projetos mostram que o conhecimento ganha força quando ultrapassa os muros da instituição. Cada ação é um passo para formar profissionais mais conscientes e fortalecer a relação entre educação e sociedade.
Na UniRitter, o aprendizado vai além da sala de aula, aprendendo junto à comunidade e transformando vidas, sorrisos, cidades e histórias.
As inscrições estão abertas! Conheça as formas de ingresso e participe dessa transformação:
👉 uniritter.edu.br/formas-de-entrada
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