
De Honório Gurgel para o mundo! Anitta é um dos poucos nomes da música brasileira que conseguiu transformar carreira, imagem e mercado em uma potência mundial. A artista que começou publicando vídeos no YouTube, ainda em 2010, virou um fenômeno pop que atravessou fronteiras, idiomas e expectativas.
E se existe um festival que ajuda a mapear a ascensão de Anitta no pop nacional, esse festival é o Planeta Atlântida. A relação, que começa tímida, cresce com força e termina em shows que já fazem parte da memória afetiva dos planetários. Em 2026, a Girl From Rio retorna ao placo do Planeta Atlântida para celebrar os 30 anos do festival.
Confira a seguir, a linha do tempo que conecta a carreira de Anitta ao maior festival do Sul do país.
Da ascensão meteórica ao título de “poderosa”
Nascida Larissa de Macedo Machado, Anitta não demorou para chamar atenção, dando seus primeiros passos na música cantando no coral da igreja do seu bairro Honório Gurgel, no Rio de Janeiro.
Em 2010, Renato Azevedo, produtor da gravadora independente Furacão 2000, a chamou para assinar contrato depois de ver um vídeo postado no YouTube. Lançando-a no ano seguinte com o hit Eu Vou Ficar (que a própria Anitta já disse que detesta). Dois anos depois, ela estourou com o hit Meiga e Abusada, conquistando um contrato com a gravadora Warner Music Brasil no ano seguinte.
Mas a explosão veio em 2013, com o lançamento de Show das Poderosas que, muito antes das dancinhas virais de TikTok (e do próprio app), tomou conta das rádios, das coreografias de academia e das timelines. Não era só um hit: era um acontecimento que revelava uma artista que sabia ocupar espaço, provocar conversas e entender tendências antes do mainstream.
Depois disso, Anitta se consolidou com o álbum Ritmo Perfeito (2014) e abriu ainda mais caminhos com Bang (2015), um dos clipes mais icônicos do pop brasileiro, rendendo até a entrada do single de mesmo nome no jogo Just Dance.
2016: a estreia no Planeta Atlântida
Em 2016, ela sobe ao palco do Planeta Atlântida como convidada especial da ConeCrewDiretoria, uma participação rápida, porém marcante. Era o início de algo maior.
A impressão deixada naquele ano já mostrava que o festival tinha entendido o potencial da artista e que o público estava pronto para recebê-la no centro do palco.

2017: o início da era internacional e o primeiro show solo no Planeta Atlântida
Se 2016 foi ensaio, 2017 foi estreia de verdade. Logo após o impacto de Bang (2015), Anitta chegava ao Planeta Atlântida consolidada como um fenômeno nacional e praticamente dona da internet. O show veio na mesma época em que ela preparava sua virada internacional com Paradinha e feats latinos.
Era uma Anitta mais madura, ensaiada, coreografada e pop, que fez o público cantar alto e entender que aquele nome só cresceria dali em diante.

2018: no embalo do CheckMate e do estrelato digital
O palco do Planeta Atlântida recebeu, em 2018, uma Anitta que vivia sua fase mais digital até então. O projeto CheckMate, com lançamentos mensais como Downtown, Is That for Me e Vai Malandra, tinha transformado a artista em assunto diário nas redes.
E essa energia apareceu no festival: um show cheio de hits, impacto visual, repertório trilíngue e presença de palco de quem sabia que estava prestes a explodir no mercado global.

2019: o auge da fase trilíngue e do reconhecimento global
Com o álbum Kisses e parcerias com nomes como J Balvin, Snoop Dogg e Madonna, Anitta chegava ao Planeta Atlântida em sua fase mais internacional até então. Era uma artista em transição, do pop nacional para o pop latino e global.
No festival, isso refletiu em um espetáculo mais conceitual, mais coreografado e com aquele status de “main event” que poucos artistas brasileiros tinham conquistado.

2020: a potência antes do salto global definitivo
Em 2020, Anitta desembarcava no Planeta Atlântida pouco antes de saltar para o mainstream norte-americano com Me Gusta e a parceria com Cardi B. O show de 2020 já mostrava essa virada: produção refinada, presença de palco internacional e um repertório que misturava funk, pop e latinidade com precisão cirúrgica.
Era o último show pré-Envolver, que mostrou uma Anitta poderosa, mas ainda prestes a quebrar barreiras que mudariam tudo no ano seguinte.

2025: a consagração de uma headliner global
Depois de alcançar o primeiro lugar no Spotify Global com Envolver (2022), se apresentar no Coachella e levar o funk brasileiro ao mundo com o álbum Funk Generation, Anitta retornou ao Planeta Atlântida em 2025 em outro patamar, com um show enérgico, explosivo e emocionante.

2026: o que vem por aí?
No Planeta Atlântida 2026, que celebra seus 30 anos de história, o público pode esperar um dos shows mais grandiosos de Anitta. Depois de levar o funk brasileiro a um novo patamar global, acumular feats internacionais e consolidar a estética de Funk Generation como marca registrada, Anitta chega ao Planeta com a força de uma artista que domina palcos mundo afora, mas mantém raízes fortes na cultura pop brasileira.
A apresentação promete ser uma síntese dessa maturidade: coreografias afiadas, produção internacional, um setlist que atravessa todas as eras e aquela energia de celebração que combina perfeitamente com a edição histórica do festival. Em um momento em que o Planeta revisita seus marcos e Anitta revisita suas próprias transformações, o encontro marcará mais um capítulo especial entre duas trajetórias que cresceram lado a lado.
Confira a line-up completa do Planeta Atlântida 2026
Da participação tímida em 2016 ao posto de headliner, o festival acompanhou cada fase, cada reinvenção e cada salto que transformou a artista em um dos maiores nomes do pop mundial. E, para os planetários, assistir a essa trajetória de perto é quase como fazer parte da história.

