
Nas últimas semanas, a investigação sobre a morte da adolescente Celeste Rivas Hernandez, de 15 anos, deu um salto significativo: a polícia de Los Angeles passou a considerar formalmente o cantor D4vd (David Anthony Burke) como suspeito, segundo apuração do TMZ citada pela imprensa.
Em setembro de 2025, o corpo de Celeste foi encontrado no porta-malas dianteiro de um Tesla registrado no nome de D4vd, dentro de sacos plásticos, em estado avançado de decomposição. A polícia trata o caso como homicídio, mas a causa exata da morte ainda não foi determinada, segundo o legista.
De acordo com fontes próximas à investigação, os avanços incluem indícios de que mais uma pessoa pode ter participado do crime, isso porque a perícia apontou que sinais no desmembramento sugerem envolvimento de, pelo menos, um cúmplice.
Além disso, na primavera, D4vd teria viajado até uma zona isolada no Condade de Santa Bárbara, por um tempo considerado suspeito e sem justificativa clara.
Para complicar ainda mais, continuam ecoando nas redes teorias e coincidências que conectam D4vd e Celeste: uma demo vazada intitulada “Celeste” apresenta trechos perturbadores e obsessivos; além de que a jovem tinha uma tatuagem no dedo (“Shhh...”) idêntica à do cantor. E de que a mãe da jovem afirmou à polícia que a filha tinha um namorado chamado David.
A investigação, que corre em segredo de justiça, também já teve desdobramentos na carreira do cantor: parte da sua turnê foi cancelada, e ele deixou de integrar o line-up do Lollapalooza Brasil 2026.
Ao mesmo tempo, públicos de fãs e fóruns online seguem ligados a teorias sombrias que cruzam a música, as tatuagens e as aparições entre a vítima e o cantor.
Atualizações do caso
A Polícia de Los Angeles desmentiu, nos últimos dias, uma das teorias mais comentadas sobre o caso D4vd e Celeste Rivas: o suposto congelamento do corpo da adolescente. A informação foi negada diretamente à revista People por Scot Williams, Capitão do LAPD e comandante da Divisão de Roubo e Homicídio.
Segundo Williams, nada disso procede: “O corpo de Celeste não estava congelado. Ela não foi decapitada. Toda essa história de congelamento nem faz sentido. O corpo dela estava no carro por semanas.”, afirmou.
Até o momento, a causa oficial da morte ainda não foi divulgada. As autoridades seguem aguardando os resultados do exame toxicológico do médico legista. Segundo a fonte, a polícia ainda não conseguiu definir quando ocorreu a morte de Celeste por conta do estado de decomposição do corpo.
Com isso, o cantor continua listado como suspeito no inquérito. A polícia trabalha para esclarecer não apenas as circunstâncias da morte da adolescente, mas também o possível envolvimento do artista, que segue sob investigação.

