Trump chama escolha de Bad Bunny para o Super Bowl de “ridícula” e gera polêmica
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Trump chama escolha de Bad Bunny para o Super Bowl de “ridícula” e gera polêmica

O presidente dos EUA criticou o artista porto-riquenho e abriu mais um capítulo da treta entre política e cultura pop; Bad Bunny respondeu com ironia e orgulho latino

08/10/2025 - 10h16min

Atualizada em: 08/10/2025 - 10h49min

O presidente Donald Trump detonou publicamente a decisão da NFL de escolher Bad Bunny como atração principal do show do intervalo (halftime) do Super Bowl 2026, chamando tudo de “absolutamente ridículo”.

"Nunca ouvi falar dele"

DONALD TRUMP

Presidente dos EUA

Em entrevista ao canal NewsMax, Trump disse que “nunca ouviu falar” do artista porto-riquenho e questionou o critério da escolha. Ele também afirmou que o show é “louco” e criticou a NFL por supostamente terceirizar a escolha das atrações musicais.

Além disso, Donald Trump afirmou: 

"Eu não sei quem ele é. Não sei por que estão fazendo isso... é uma loucura. Eles culpam um promotor de eventos que contrataram para escolher as atrações. Acho absolutamente ridículo"

DONALD TRUMP

Presidente dos EUA

Matt Winkelmeyer/WireImage
Bad Bunny se apresentará no Super Bowl em 2026.

A resposta de Bad Bunny

O cantor não ficou quieto: em sua participação no Saturday Night Live, ele falou diretamente à plateia e aos críticos, dizendo:

Vocês têm quatro meses para aprender espanhol

BAD BUNNY

Cantor

Ele também destacou que sua performance no Super Bowl será uma celebração da cultura latina e da identidade porto-riquenha.

Não é todo dia que o halftime do Super Bowl é comandado por quem canta principalmente em espanhol. Bad Bunny será o primeiro artista latino solo a liderar o espetáculo. Além disso, ele já participou como convidado no show de 2020, ao lado de Shakira e Jennifer Lopez.

O tropeço político não para no discurso de Trump. A secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, também entrou no jogo, afirmando que agentes do ICE estarão presentes no evento para “garantir a lei”.

Essa postura intensifica o debate sobre imigração, cultura e representação latina nos EUA.


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