O fandom do Paramore está vivendo dias de ansiedade: será que a banda está prestes a dar uma pausa definitiva ou até perder um de seus integrantes?
A dúvida cresceu depois que Hayley Williams lançou de surpresa, no final de julho, o álbum “Ego”, inicialmente hospedado apenas em seu site oficial. O projeto trazia 17 faixas inéditas, que desapareceram da página menos de 48 horas depois, voltando em seguida como singles separados nas plataformas digitais. Até aí, nada fora do normal para uma artista que sempre gostou de experimentar formatos. O problema é que as letras do disco acenderam o alerta vermelho entre os fãs.
Em músicas como “Love Me Different”, Hayley canta sobre a transição de amigos para amantes, a perda de valor dentro de uma relação e a sensação de não ser mais suficiente, versos que muita gente entendeu como recados diretos ao guitarrista Taylor York, namorado da cantora desde 2022 e parceiro criativo no Paramore.
Além disso, em publicações mais recentes da banda e fotos divulgadas, apenas Hayley e Zac aparecem, aquecendo ainda mais as especulações de uma saída, termino e talvez até o fim da banda - que já tá mais pra dupla.
Pausa suspeita
Vale lembrar que o Paramore não sobe em um palco desde setembro de 2024, quando se apresentou no iHeartRadio Music Festival. Antes disso, o trio havia brilhado como atração de abertura da “The Eras Tour”, de Taylor Swift, em 48 shows pela Europa. Desde então, silêncio total, exceto por Zac Farro, que lançou seu projeto solo “Operator” e, em entrevistas, reforçou que ainda vê a banda como “família”.
Apesar da fala positiva do baterista, os sinais de desgaste são difíceis de ignorar. O grupo encerrou seu contrato com a gravadora Atlantic no ano passado e entrou em uma fase independente, o que, para alguns, é sinônimo de liberdade criativa; para outros, um risco maior de cada integrante seguir seu próprio caminho.
O que vem por aí?
Oficialmente, Hayley já declarou que o Paramore vinha preparando material para um novo disco, o sucessor de “This Is Why” (2023). A dúvida agora é se essas demos ainda verão a luz do dia com Taylor York na guitarra. Se a tensão for real, o Paramore pode até seguir ativo, mas talvez em uma formação diferente, algo que os fãs preferem nem imaginar.
Enquanto a banda não se pronuncia, a comparação com o Fleetwood Mac já começou: relações estremecidas, músicas virando indiretas públicas e uma banda tentando resistir às turbulências internas. Será que o Paramore vai pelo mesmo caminho ou consegue se reinventar mais uma vez?