As mortes que abalaram a música em 2025: relembre os artistas que nos deixaram este ano
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As mortes que abalaram a música em 2025: relembre os artistas que nos deixaram este ano

Veja quem foram as lendas da música e do entretenimento que o mundo perdeu em 2025.

09/12/2025 - 12h15min

Atualizada em: 09/12/2025 - 12h16min

As mortes que abalaram a música em 2025: relembre os artistas que nos deixaram este ano / Reprodução

2025 ficará lembrado como um ano de muitos acontecimentos. Entre eles: o ano de grandes despedidas no mundo da música.

Gravações históricas, vozes e carreiras que influenciaram gerações chegaram ao fim. Artistas faleceram e deixaram um vazio que ainda acompanha fãs e outros artistas.

A ATL reuniu os principais nomes da música que partiram ao longo do ano, além de algumas perdas importantes para a cultura, como forma de homenagem a esses gigantes. 

Ozzy Osbourne

O mundo do rock viveu um dos momentos mais dolorosos com a morte de Ozzy Osbourne, em 22 de julho, aos 76 anos. Conhecido como o “Príncipe das Trevas”, Ozzy redefiniu o heavy metal ao lado do Black Sabbath, criando uma estética sonora pesada, sombria e inovadora que influenciou incontáveis músicos nas décadas seguintes. A carreira solo do músico também consolidou seu status de lenda, com sucessos que atravessaram gerações e uma presença marcante tanto no palco quanto fora dele. 

Ozzy Osbourne / Reprodução

Brian Wilson

Outro baque profundo para a música mundial foi a morte de Brian Wilson, em 11 de junho, aos 82 anos. Mente criativa por trás dos Beach Boys, Wilson foi responsável por alguns dos arranjos mais sofisticados e revolucionários do pop e do rock dos anos 1960. Seu trabalho em “Pet Sounds” e “Smile” ainda hoje é estudado como referência máxima de experimentação e harmonia. Mesmo enfrentando desafios pessoais e de saúde mental ao longo da vida, Brian deixou um legado musical que moldou toda a estética do pop moderno.

Brian Wilson / Reprodução

Jimmy Cliff

A música jamaicana perdeu um dos seus maiores representantes com a morte de Jimmy Cliff, que faleceu em novembro de 2025, se tornando uma das despedidas mais sentidas do reggae mundial. Autor de clássicos como “I Can See Clearly Now” e um dos grandes responsáveis pela difusão internacional do gênero, Cliff levou a cultura jamaicana para plateias globais e influenciou toda uma geração de artistas. Além da música, também brilhou no cinema, especialmente no filme The Harder They Come, peça fundamental da história do reggae.

Jimmy Cliff / Reprodução

Steve Cropper

A música perdeu também Steve Cropper, guitarrista da Booker T. & the M.G.’s e um dos maiores nomes da soul music norte-americana. Cropper ajudou a construir o som da Stax Records, participando da criação de clássicos ao lado de Otis Redding, Sam & Dave e Wilson Pickett. Sua morte em 2025 marca o fim de uma das mãos mais influentes da história da guitarra, cuja assinatura sonora é reconhecida até por quem, sem saber, já ouviu sua obra inúmeras vezes.

Steve Cropper / Reprodução

Arlindo Cruz

O Brasil perdeu em 2025 um de seus maiores sambistas: Arlindo Cruz. Compositor prolífico, poeta e figura central do samba carioca contemporâneo, Arlindo deixou uma obra monumental, marcada por sensibilidade, espiritualidade e uma ligação profunda com as tradições do gênero. Sua partida encerra um capítulo importante da música brasileira.

Arlindo Cruz / Reprodução

Lô Borges

Outra perda dolorosa para o Brasil foi a morte de Lô Borges, nome essencial do Clube da Esquina. Sua contribuição para a MPB, tanto em carreira solo quanto em parceria com Milton Nascimento, marcou a música nacional com harmonias inovadoras e melodias inesquecíveis. Lô partiu em novembro, deixando um legado que segue inspirando músicos. 

Lô Borges / Reprodução

Preta Gil

A cantora Preta Gil faleceu em 20 de julho de 2025, após uma longa batalha contra um câncer. Com personalidade e voz marcante, Preta construiu uma carreira pautada pela liberdade artística, pela autenticidade e pela defesa incondicional de causas sociais. Sua morte foi amplamente lamentada no Brasil, tanto por sua contribuição musical quanto pela figura pública de grande importância cultural.

Preta Gil / Reprodução

Ace Frehley

Conhecido mundialmente como guitarrista original do Kiss, Ace Frehley morreu em outubro deste ano, encerrando a história de um dos músicos mais emblemáticos do rock de arena. Sua identidade visual, seu estilo de tocar e sua influência na formação do hard rock dos anos 1970 fizeram dele um ícone absoluto do gênero.

Ace Frehley / Reprodução

Perdas em outras áreas da cultura

2025 também trouxe despedidas importantes em outras frentes. O cinema perdeu nomes gigantes como Robert Redford, Diane Keaton e Gene Hackman; a moda se despediu de Giorgio Armani; o esporte perdeu Hulk Hogan; a ciência perdeu Jane Goodall; e a política viu partir figuras como Dick Cheney. Cada um deles, em sua área, deixou um marco cultural. 


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