Se tem uma coisa que o Grammy sabe fazer é criar história. Desde 1959, o prêmio mais cobiçado da música mundial tem coroado gigantes, revelado talentos e, claro, deixado muita gente indignada com injustiças nas indicações. Mas, entre altos e baixos, há um grupo seleto que coleciona indicações como quem junta figurinhas raras, artistas que parecem ter um lugar cativo nas votações da Academia.

Abaixo, a ATL te mostra quem são os maiores indicados da história do Grammy.
Os artistas com mais indicações ao Grammy
(lista atualizada com as indicações ao Grammy 2026)
Beyoncé – 99 indicações
A rainha absoluta. Bey é a artista mais indicada da história e a que mais venceu também. Com quase 100 indicações, ela transformou cada era em um evento cultural. Do “Crazy in Love” ao “Renaissance”, Beyoncé redefine o que é excelência musical a cada álbum.
Jay-Z – 89 indicações
O marido da Bey não fica muito atrás. Jay-Z é o rapper mais indicado da história do Grammy, com uma trajetória que vai de ícone do hip-hop dos anos 2000 a empresário bilionário que moldou o futuro da indústria.
Paul McCartney – 84 indicações
Ex-Beatle, ex-Wings, eterno lenda. Paul McCartney mostra que a genialidade musical não envelhece. Suas indicações atravessam seis décadas de sons, e ele segue sendo uma das figuras mais respeitadas da música.
Quincy Jones – 80 indicações
Produtor, maestro, gênio. Quincy Jones é o cérebro por trás de alguns dos maiores álbuns de todos os tempos (como Thriller). Ele ajudou a desenhar o som do século XX e o Grammy reconheceu isso.
John Williams e Chick Corea – 77 indicações
Um vem do cinema, o outro do jazz, mas ambos são sinônimos de genialidade. Williams criou as trilhas que moldaram a cultura pop (Star Wars, Harry Potter, Indiana Jones), enquanto Corea revolucionou o jazz moderno com técnica e liberdade.
Kanye West – 76 indicações
Goste ou não, Ye é um dos artistas mais influentes das últimas décadas. Suas inovações sonoras e visuais o colocaram entre os maiores criadores do nosso tempo, mesmo com as polêmicas sempre à espreita.
Stevie Wonder – 75 indicações
Uma das vozes mais doces e poderosas da música. Stevie começou ainda criança e nunca mais saiu do topo. Suas letras e melodias atravessam gerações e seguem emocionando com a mesma força.
Georg Solti – 74 indicações
O maestro húngaro-britânico é uma das figuras mais respeitadas da música clássica e, por muito tempo, foi o recordista em vitórias no Grammy. Seu legado orquestral segue como referência.
Henry Mancini – 72 indicações
O homem por trás de trilhas icônicas como A Pantera Cor-de-Rosa e Bonequinha de Luxo. Mancini transformou o cinema em música e a música em sentimento puro.
Pierre Boulez – 67 indicações
Compositor e regente francês, Boulez é sinônimo de experimentação e ousadia. Suas criações desafiavam o convencional e abriram novas possibilidades para a música erudita.
Mais do que uma lista de troféus, o número de indicações mostra quem moldou o som da nossa era. Beyoncé e Jay-Z representam o impacto do hip-hop e do R&B; Paul e Quincy, o poder dos clássicos; enquanto nomes como Williams, Corea e Boulez provam que o Grammy também reverencia a arte além das paradas.

