
O Paramore anunciou nesta semana que removeu todo o seu catálogo musical das plataformas de streaming em Israel. A decisão faz parte do movimento No Music For Genocide, um boicote cultural que protesta contra o genocídio em Gaza, que já ultrapassa 68 mil mortes registradas.
A campanha já reúne mais de 400 artistas e gravadoras que aderiram ao boicote, entre eles: Amyl and the Sniffers, Rina Sawayama, Ben Howard, Erika de Casier, Björk, Massive Attack, Soccer Mommy, Faye Webster, entre outros nomes de peso da cena global.
O Paramore não é novato no apoio à Palestina:
- Em novembro de 2023, a banda destinou lucros de merch para ajuda humanitária em Gaza.
- Em maio de 2024, publicou uma nota pedindo cessar-fogo imediato.
- Em outubro de 2024, em parceria com a marca Bug Girl, doou mais de 60 mil dólares para assistência médica no território palestino.
- Músicos de apoio da banda, como Joey Howard, Joey Mullen e Brian Robert Jones, também já participaram de protestos presenciais contra o genocídio.
Como funciona o boicote?
O No Music For Genocide é um boicote cultural a Israel. A ideia é simples: artistas removem ou bloqueiam o acesso às suas músicas em Israel como forma de protesto ao conflito que está ocorrendo na região.
- Artistas podem editar os lançamentos ou pedir o bloqueio geográfico (geo-block) em Israel via distribuidora ou gravadora.
- Depois, confirmam a adesão no site do movimento.
- Por fim, ajudam a espalhar a mensagem, incentivando outros artistas a se posicionarem.
A proposta do No Music For Genocide é demonstrar como a música pode ser ferramenta de protesto, solidariedade e resistência.

