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 Folklore, de Taylor Swift: 5 anos do álbum que transformou silêncio em poesia pop

Em 2020, Taylor Swift criou uma obra que segue encantando meio mundo cinco anos depois

09/08/2025 - 16h00min

Atualizada em: 12/08/2025 - 11h37min

Laura Copelli
Laura Copelli
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Em 24 de julho de 2020, no alto da pandemia, Taylor Swift fez algo impensável: lançou Folklore sem qualquer aviso prévio, sem campanha de marketing, sem singles de impacto. Foi como um sussurro ao mundo, e, paradoxalmente, transformou-se num grito poético poderoso em sua carreira.

O álbum é uma guinada sonora e emocional: ela se afastou do pop vibrante para mergulhar no indie folk, chamber pop e no pop alternativo, ambientes acústicos e íntimos que ressoaram com o clima melancólico de 2020. Produzido à distância com Aaron Dessner e Jack Antonoff durante o isolamento, Folklore embalou uma estética bucólica, entre bosques enevoados, tricôs e paisagens etéreas que rapidamente se tornaram iconográficas nas redes sociais.

Taylor criou personagens e cenários inéditos, o álbum tornou-se uma série de janelas narrativas. O dueto com Bon Iver em “exile”, a tríade emocional de “cardigan”, “august” e “betty”, e a instrumentação sensorial (o piano sussurrante, o violão dedilhado) conferem ao disco uma coesão literária e cinematográfica incomum para Taylor até então.

Junto ao aniversário do álbum, Folklore também completou 5 anos charteando na Billboard 200. Além disso, o aclamado disco foi o vencedor da categoria "Melhor Disco" no Grammy do ano seguinte.

Curiosidades sobre Folklore

  • A inspiração do título Folklore e suas ideias vinham de visões poéticas geradas durante o isolamento social, imagens mitopoéticas, como “um fio invisível” conectando destinos, deram origem a faixas como “Invisible String”;
  • Taylor fez sozinha seu próprio cabelo, maquiagem e styling para a capa do álbum, pedindo autorização para fotografar no bosque atrás da casa de uma amiga, em meio à pandemia;
  • O álbum foi tão surpreendente que a gravadora nem sabia do lançamento até horas antes do drop;
  • A lenda do pseudônimo “William Bowery” (creditado em “Betty” e “Exile”) foi revelada no documentário Long Pond Studio Sessions como sendo Joe Alwyn, namorado da Tay na época. provando que nem toda história de amor permanece nos bastidores;

Em comemoração aos 5 anos, a ATL elencou as 5 melhores faixas, de acordo com a redação, do álbum que marcou a carreira de Taylor:

1. exile

2. the 1

3. my tears ricochet

4. august

5. invisible string

E aí, quais são as suas favoritas?


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