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Mês do orgulho

10 clipes LGBTQIA+ que marcaram a cultura pop com representatividade

Quando o pop vira manifesto, e o videoclipe é palco de orgulho

20/06/2025 - 14h47min

Atlântida

Sabe aquele momento em que você vê um clipe e sente: "isso aqui é sobre mim"? A cultura pop sempre foi um espaço de expressão, mas nem sempre de representatividade real. Aos poucos, artistas começaram a transformar seus videoclipes em declarações visuais de liberdade, amor e identidade, e o resultado são obras que viraram referência pra toda a comunidade LGBTQIA+.

Então, se você quer revisitar (ou descobrir) clipes que não só entregaram estética e conceito, mas também foram importantes pra luta por visibilidade, se liga nessa lista:

1. "Montero (Call Me By Your Name)" – Lil Nas X (2021)

Lil Nas X literalmente desceu ao inferno pra provocar, chocar e reafirmar sua identidade gay com orgulho. O clipe é uma explosão de símbolos religiosos subvertidos, sensualidade queer e uma estética surreal que quebrou a internet.

2. "Girls Like Girls" – Hayley Kiyoko (2015)

Ela não é chamada de “Jesus lésbica” à toa. Hayley construiu um hino visual sobre o amor entre garotas, com um clipe sensível, real e sem fetichização. É o tipo de história que muitas meninas queer sonhavam ver na adolescência.

3. "True Colors" – Cyndi Lauper (1986)

Muito antes de se falar abertamente sobre diversidade no mainstream, Cyndi entregou um clipe cheio de emoção e sutileza, celebrando as cores únicas de cada um. 

A música foi dedicada pela cantora ao seu amigo Gregory Natal, que faleceu de AIDS pouco antes do lançamento. A cantora também fundou o True Colors Fund, organização que auxilia jovens LGBTQ+ em situação de rua nos EUA.

4. "Born This Way" – Lady Gaga (2011)

Uma introdução sci-fi, um manifesto visual e uma dança simbólica de nascimento queer. Gaga entregou um dos maiores videoclipes da história pop com direito a figurinos épicos, coreografia poderosa e mensagem clara: você nasceu assim, e tá tudo certo.

5. "Vogue" – Madonna (1990)

Muito antes do TikTok ensinar voguing, Madonna já tava homenageando a cultura ballroom e os corpos marginalizados que a criaram. O clipe em preto e branco é uma aula de elegância, atitude e respeito à cultura queer.

6. "Heaven" – Troye Sivan (2015)

Com imagens de arquivo de protestos LGBTQIA+, beijos gays na chuva e um clima etéreo, "Heaven" é um dos clipes mais emocionantes do Troye. É sobre amar, resistir e se encontrar, tudo isso com uma estética que arrepia.

7. "Make Me Feel" – Janelle Monáe (2018)

Pansexual, afrofuturista e dona de uma das estéticas mais incríveis do pop. Nesse clipe, Janelle traz um triângulo amoroso entre ela, Tessa Thompson e um boy: tudo isso num visual que mistura Prince com ficção científica.

8. "Outside" – George Michael (1998)

Logo depois de ser preso por "atos indecentes" num banheiro público, George Michael respondeu do melhor jeito possível: com ironia, glitter e orgulho. O clipe de "Outside" é uma provocação bem-humorada e libertadora sobre sexualidade e espaço público.

9. "Padam Padam" – Kylie Minogue (2023)

Kylie já é uma diva LGBTQIA+ há décadas, mas nesse clipe ela atualizou o selo de ícone queer com visual futurista e coreografias virais, e de fato, viralizou em todas as festas da comunidade.

10. "We Exist" – Arcade Fire (2014)

Com Andrew Garfield interpretando uma pessoa trans em meio a um mundo hostil, o clipe trata da luta por aceitação e identidade com força emocional. É uma narrativa visual poderosa que tocou muita gente além da bolha indie.

BÔNUS: clássicos que também merecem seu lugar no pódio

"Beautiful" – Christina Aguilera (2002)

Com cenas de um casal gay, uma mulher trans se maquiando e pessoas se libertando de padrões, esse clipe emocionou o mundo com a mensagem de que "você é lindo do jeito que é".

"Indestrutível" – Pabllo Vittar (2017)

Uma carta aberta à juventude queer que enfrenta o preconceito desde cedo. O clipe mostra a realidade dura de um jovem gay e termina com um abraço simbólico e necessário. Uma das obras mais potentes da Pabllo.

"Flutua" – Johnny Hooker feat. Liniker (2017)

Dois homens se beijando no meio da rua, sem medo, sem censura, sem vergonha. Esse clipe foi um marco pro pop nacional, e um lembrete de que o amor sempre vai vencer o ódio.



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