Um caso curioso chamou a atenção da polícia em Maringá, no norte do Paraná, na noite de quinta-feira. Guardas encontraram um carro com alerta de furto e, ao tentarem localizar o proprietário, descobriram que o veículo pertencia a uma idosa que havia registrado o próprio carro como roubado, sem se lembrar de que tinha saído dirigindo.
Segundo os agentes, a idosa havia procurado a equipe mais cedo, relatando o suposto furto e deixando um número de telefone para contato. Pouco depois, durante patrulhamento, o automóvel foi localizado normalmente estacionado, sem sinais de arrombamento.
Ao entrarem em contato com a dona do veículo, os guardas descobriram que ela tem diagnóstico de Alzheimer. A idosa explicou que havia saído de casa com o carro, foi até um mercado e depois a uma farmácia, mas acabou esquecendo completamente que estava dirigindo. Em seguida, chamou um motorista por aplicativo e retornou para casa.
Ao chegar e não encontrar o carro na garagem, acreditou que havia sido vítima de furto e foi até a delegacia registrar o boletim de ocorrência. O caso foi esclarecido sem maiores complicações, e o veículo foi devolvido à proprietária.
A situação gerou alerta sobre os cuidados necessários com pessoas diagnosticadas com doenças que afetam a memória, especialmente quando envolvem atividades como dirigir.

