Um estudo recente indica que o futebol desperta reações emocionais mais intensas nos homens do que experiências afetivas como términos de relacionamento. A conclusão chama atenção ao revelar que, em média, homens choram até quatro vezes mais por eventos esportivos do que por questões ligadas à vida amorosa.
A pesquisa ganha ainda mais relevância às vésperas da final da Copa Intercontinental 2025, marcada para o dia 17 de dezembro, entre Paris Saint-Germain e Flamengo. Para os pesquisadores, partidas decisivas funcionam como catalisadores emocionais, capazes de liberar sentimentos que, em outros contextos, costumam ser reprimidos.
Segundo o estudo, o futebol ocupa um lugar culturalmente legitimado para a expressão das emoções masculinas. Enquanto demonstrar tristeza ou fragilidade em relações pessoais ainda enfrenta resistência social, o choro no estádio, diante da TV ou em uma derrota histórica é amplamente aceito, e até incentivado.
O levantamento sugere que o esporte vai além do entretenimento: ele se transforma em um espaço seguro para extravasar frustrações, alegrias e expectativas, revelando como normas culturais moldam a forma como homens lidam com os próprios sentimentos.


