
Nascida em Minas Gerais e ex-bailarina da Escola Bolshoi, Luana Lopes Lara já tinha uma trajetória nada convencional. Depois de anos vivendo em Joinville, no Norte catarinense, ela decidiu mudar completamente de caminho e acabou encontrando a rota direta para o topo.
Aos 20 e poucos anos, entrou para o MIT, um dos institutos de tecnologia mais prestigiados do planeta. Foi lá que conheceu Tarek Mansour, com quem fundaria, alguns anos depois, a Kalshi, uma plataforma que permite às pessoas fazerem apostas sobre praticamente qualquer acontecimento do mundo real, de eleições a datas de lançamentos, passando até por eventos climáticos.
Hoje, a empresa vale 11 bilhões de dólares (cerca de R$ 58,6 bilhões). Com isso, cada um dos cofundadores passou a ter um patrimônio estimado em 1,3 bilhão de dólares (R$ 6,93 bilhões). É ou não é um combo perfeito de genialidade e ousadia?
Como funciona a Kalshi e por que ela revolucionou o mercado
A Kalshi é a primeira plataforma do tipo aprovada pelas agências reguladoras dos EUA, o que já coloca a empresa em terreno histórico.
Na prática, ela funciona como um mercado de previsões: os usuários podem negociar contratos baseados em eventos futuros. Se acertarem, ganham; se errarem, perdem. A sacada é que isso permite transformar tendências sociais, políticas e econômicas em uma espécie de bolsa de valores do cotidiano.
O diferencial que conquistou o Vale do Silício foi justamente essa intersecção entre tecnologia, economia e comportamento humano, um terreno em que pouquíssimas empresas ousaram pisar.

