Gaúcho perde processo contra empresa após ser proibido de usar barba no trabalho
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Gaúcho perde processo contra empresa após ser proibido de usar barba no trabalho 

Justiça entendeu que a exigência faz parte das normas de segurança e padronização da equipe 

11/11/2025 - 14h48min

Reprodução
Justiça do RS manteve regra de empresa que proíbe o uso de barba por vigilantes, alegando motivos de segurança.

Um vigilante do Rio Grande do Sul perdeu um processo contra a empresa onde trabalhava após ser impedido de manter a barba durante o expediente. O profissional alegava ter sofrido danos morais e pediu indenização, mas o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4) decidiu a favor da empresa.

A companhia, que atua no setor de transporte de valores, justificou a regra por questões de segurança e padronização visual, já que o rosto limpo facilita a identificação dos funcionários em situações de risco.

Entendimento da Justiça

Durante o julgamento, testemunhas confirmaram que a política da empresa era informada ainda no processo seletivo, o que reforçou a legalidade da medida. A 2ª Turma do TRT-4 entendeu que a proibição não configurou humilhação nem abuso de poder, mas uma exigência operacional para proteger tanto o vigilante quanto a equipe.

Segundo os magistrados, a norma não tem caráter estético, e sim funcional, especialmente em atividades que exigem reconhecimento rápido e uso de equipamentos de segurança.


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