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Confusão no plenário

Sessão na Câmara termina em briga entre vereadores no Acre; veja vídeo 

Denis Araújo (PP) e Maycon Moreira (PSD) trocaram agressões durante sessão na Câmara de Sena Madureira, no Acre.

08/10/2025 - 18h30min

Discussão acalorada entre dois parlamentares de Sena Madureira virou caso de polícia após troca de socos e empurrões no plenário. A sessão foi interrompida e os políticos divulgaram versões diferentes do ocorrido.

Uma sessão da Câmara Municipal de Sena Madureira, no interior do Acre, precisou ser interrompida na noite desta terça-feira (7) após uma briga generalizada entre dois vereadores. Denis Araújo (PP) e Maycon Moreira (PSD) trocaram socos e empurrões no plenário e foram separados por apoiadores e outros parlamentares.

Segundo o presidente da Câmara, Charmes Diniz (PP), o caso já está com o setor jurídico da Casa e um posicionamento oficial será divulgado “no momento oportuno”.

O clima esquentou depois de um embate verbal entre os dois. A discussão, que começou na tribuna, rapidamente saiu do campo político e acabou virando um confronto físico. O momento foi registrado por câmeras e divulgado nas redes sociais.

As versões dos envolvidos

Em um vídeo, Maycon Moreira afirmou que foi agredido por Denis após responder a críticas feitas durante a sessão.
“Ele me chamou de fracassado, de traidor, disse que eu tinha má índole. Eu retruquei, e ele não aguentou o debate no campo das ideias”, disse Maycon.

O vereador do PSD contou ao G1 que registrou um boletim de ocorrência e alegou que apenas se defendeu: “Ele partiu pra cima de mim, como mostram os vídeos. Em nenhum momento tentei agredi-lo.”

Já Denis Araújo não negou ter partido para a agressão.
“Sou cristão, mas também sou homem. Nunca alguém me ofendeu tanto. Nunca fui de confusão, mas tudo na vida tem limites”, afirmou.

Denis também pediu desculpas publicamente: “Peço perdão a todos que decepcionei e envergonhei com o acontecido.”

A presidência da Câmara informou que está tratando do caso internamente com sua equipe jurídica. Até o momento, o prefeito Gerlen Diniz (PP) e os vereadores envolvidos não deram novas declarações oficiais.



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