
Se depender do deputado estadual Jessé Lopes (PL), andar peladão nas praias de Santa Catarina vai sair caro: R$ 5 mil a brincadeira, com possibilidade de multa dobrada em caso de reincidência. É o que propõe o projeto de lei apresentado por ele no fim de fevereiro.
O alvo principal? A Praia da Galheta, em Florianópolis, conhecida pela prática de naturismo. O parlamentar diz ter recebido denúncias de sexo ao ar livre, assédio e importunações sexuais, o que teria motivado a tentativa de proibir o nudismo em locais públicos do estado.
O projeto foi arquivado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas Jessé já avisou que pretende reapresentar um requerimento para colocar o tema de volta na pauta da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).
Caso a proposta seja aprovada, a multa será administrativa — ou seja, o valor vai direto para o bolso do Estado, e não configura crime. Mas já dá para imaginar a dor no bolso (e a vergonha na cara) de quem for pego no flagra sem roupa.
Enquanto isso, a polêmica segue dividindo opiniões entre quem defende o direito ao nudismo e quem prefere manter a sunga e o biquíni bem firmes.