
CEO da Colossal Biosciences, Ben Lamm, americano de 43 anos, está disposto a ressuscitar um mamute. Ele e o geneticista George Church tentam trazer de volta o mamute-lenoso. Os últimos espécimes de mamute-lanoso morreram na Sibéria há cerca de 4 mil anos (os mesmos que vemos nos filmes "A era do gelo").
Recentemente, a Colossal Biosciences arrecadou US$ 200 milhões (R$ 1,14 bilhão) em uma rodada de financiamento liderada pela TWG Global, atingindo uma avaliação de US$ 10,2 bilhões (R$ 58,14 bilhões). Com isso, Lamm atingiu um patrimônio de US$ 3,7 bilhões (R$ 21,09 bilhões), segundo estimativas da Forbes. Por mais de uma década, Ben construiu negócios incomuns no ramo da tecnologia e desenvolvimento.
Em 2019, Lamm entrou em contato com Church após ler um artigo sobre seu trabalho com o mamute. Eles se encontraram no laboratório do pesquisador, em Harvard, e acabaram lançando a Colossal em setembro de 2021 com um financiamento inicial de US$ 15 milhões (R$ 85,5 milhões).
O processo foi iniciado com a escavação de restos da espécie no permafrost do Ártico. Os pesquisadores, em seguida, buscaram o sequenciamento do genoma do mamute para identificar as diferenças em relação ao parente vivo mais próximo, o elefante-asiático.
A empresa espera criar um filhote de mamute lanoso até 2028. A espécie, que pesava entre seis e oito toneladas, tinha uma importância para o habitat por ajudar na preservação da vegetação, ao pastar nas redondezas.